quinta-feira, março 02, 2006

 

A cultura do pedregulho

No Domingo, o Glorioso ganhou ao FC Porco de forma justíssima, mas tendo sido, mais uma vez, prejudicado pela arbitragem (embora de forma mais suave que nos tempos do inexplicável surto de viagens ao Brasil por parte de indivíduos que vestiam de preto e gostavam de ladroar o Glorioso pelos relvados deste país). Old habits die hard, e os árbitros, apesar de mais libertos por força do processo do Apito Dourado, continuam de quando em vez (na verdade, com bastante regularidade) a ter recaídas a favor do clube da sua carteira. Afinal, foram muitos anos de viagens ao Brasil, rebuçados, galões e outras gentilezas do mesmo calibre. Ainda assim, e apesar de duas grandes penalidades escandalosamente roubadas, cartões perdoados e faltas não assinaladas, o Glorioso conseguiu ganhar. Justamente.
No final, o jovem Co admitiu a justiça da vitória do Benfica, tendo reconhecido que o Glorioso havia jogado melhor. Percebe-se porque é que os criminosos dos Super Porcalhões gostam de redesenhar o exterior dos veículos deste moço ao pontapé e à pedrada. É-lhes estranha, e absoluta e totalmente contrária à sua natureza - é a antítese do que representam - esta bizarra figura, este exótico e desconforme conceito que é o ‘fair play’. O desportivismo é uma noção alienígena, estranha ao sistema de valores de quem manda e de quem controla o FC Porco.
No lugar do Co, compraria uma retro-escavadora ou um veículo blindado para conduzir nos arredores do Estádio do Porcalhão. Pelo sim, pelo não.

 

Tradição familiar - negócio de risco


O 'irmão mais novo' do Porco da Costa decidiu abrir um aviário em plena época de disseminação da gripe das aves (até os Super Porcalhões estavam avisados para a doença, e reparei que usaram a própria roupa interior para tapar a cara). Deve ser uma estratégia familiar de apetência pelo risco. Afinal, o irmão mais velho também optou pela expansão de casas de putas justamente quando a SIDA teve o seu período de maior propagação.

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