sexta-feira, novembro 10, 2006

 

GRANDEZA


Que o Benfica é o maior e melhor clube do mundo já todos sabíamos há muito tempo. Que ser do Benfica - viver com a Águia na alma - é ser intrinsecamente grande (de uma miríade de formas) também. Cada um de nós (cada um dos 14 milhões) sabe tudo isto e alberga no coração um orgulho que nos transcende e nos torna pessoas melhores.

O que aconteceu hoje é apenas uma validação oficial do número de sócios do maior clube do mundo e a sua confirmação como recorde mundial (também em receitas provenientes da quotização).

São 160.398 sócios pagantes, como reconhecido oficialmente pelo Guinness. Pagantes.
Perceberam, lagartagem e tripeiragem?
Pagantes, o que torna a diferença para com o número de sócios das agremiações anti-benfiquistas ainda mais gigantesca, dado que estas mandam sempre para o ar números não oficiais que incluem tudo (pagantes, mais ou menos pagantes, pagantes assim-assim, pouco pagantes, não pagantes e absolutamente não pagantes - bem como quotas que são pagas por acerto de favores de arbitragem, em rebuçados, galões ou até em cheques sem cobertura de fidalgos falidos, apesar de se apresentarem sempre como gente ‘séria’, ‘honesta’, e ‘defensora da moral e dos bons costumes’). Só para terem uma noção da diferença, tenham presente que o número de sócios pagantes da agremiação anti-benfiquista do Lumiar, como reconhecido pelos candidatos a lagarto-mor nas eleições (o que sugere que, portanto, ainda devem ser menos), mal chega aos 40.000.

160.398 sócios pagantes. 160.398 e a contar (hoje, por exemplo, já são 160.515).

A Águia voa. E este é o seu Ninho.

quinta-feira, novembro 09, 2006

 

Todos os cães têm sorte, todos os lagartos têm ranço

Ter ranço é... ganhar por 3-0 sem marcar um único golo.

Mas com tranquilidade.
Fundamentalmente, com tranquilidade.

terça-feira, novembro 07, 2006

 

Diário telegráfico

Domingo
O Miccoli é o maior. O m-a-i-o-r. O Benfica jogou bem, e à Benfica. Gostei. Bastante. A atitude é meio caminho andado.
O Jardel parece um barril. O Inácio continua meio foleiro e a usar palavras como ‘há-des’ e ‘prontos’. Assim não vai longe.

Segunda
Fiquei a saber que o Inácio foi para a Grécia. Afinal foi longe. Pelo menos na Grécia não falam português. Dá para disfarçar.

Terça
A paragem do campeonato é uma treta. Estou farto até ao tutano da selecção e de jogos com o interesse de um documentário sobre o Camilo Castelo Branco.
Se pelo menos o Borat jogasse contra Portugal teria mais piada. A não ser que o Chocolari convoque o Ricardo Costa. Aí, a comédia está garantida à mesma.

 

Feios, Porcos e Maus

O FC Porco é já há muito tempo – toda a gente o sabe, toda a gente sempre o soube – um antro de corrupção, mentira, vício e crime. Desde que o Porco da Costa controla o clube, este tornou-se um feudo absolutamente independente das leis do país, um off shore do crime e o paradigma da corrupção, da viciação de resultados, dos guarda costas ex-presidiários, das claques que violam, agridem e roubam impunemente. O culto da personalidade atingiu o seu zénite, as Antas tornaram-se um inferno terrorista (imposto pela violência) para os visitantes, o guarda Abel atingiu a fama, as casas de alterne atingiram o máximo de facturação, os árbitros viajaram e fornicaram como nunca, o Reinaldo Reles aprendeu a pronunciar palavras com mais de duas sílabas e a comer de talheres. A Itália tem a Máfia e a Camorra, os EUA têm a Máfia local, os gangues e o George W. Bush, o Médio Oriente tem a Al Qaeda, nós – fado dos fados (se trocarem as vogais também funciona) – temos o FC Porco, o Porco da Costa e os seus acólitos (além dos Pólo Norte, do João Pedro Pais, do João Braga e daquela lambisgóia que se penteia com azeite que dá pelo nome de Rui Santos – país amaldiçoado, de facto).

É, portanto, de uma atroz e absolutamente inacreditável desfaçatez que um clube que literalmente aterrorizou e conspurcou o país nas últimas décadas e que possuiu nas suas fileiras jogadores de fino recorte e inatacável fair play (na medida em que distribuíam pancada equitativamente pelos restantes jogadores) como o Frasco, André, João Pinto, Fernando Couto e esse absoluto ídolo das matinés de kick boxing que dava pelo nome de Paulinho Santos, que espalhavam o seu perfume (semelhante ao produto intestinal de um cavalo com diarreia) pelos relvados deste país, venha agora sugerir que um jogador do clube que foi precisamente a maior vítima e o principal visado dessas décadas de corrupção, violência e mentira tenha lesionado de forma intencional um jogador dessa clubeta regional.

Eu percebo que, lá porque o FC Porco do Porco da Costa viva imerso numa cultura de velhacaria e canalhice há tanto tempo, ache que o mundo funciona todo assim. É natural, acham que toda a gente se rege sob as suas regras criminosas, imaginam que os outros também vivem na cultura do vício e da filhadaputice. Mas enganam-se. O Benfica, o Glorioso - O MAIOR CLUBE DO MUNDO - tem uma história centenária de glória, honra, sangue e suor e não desce ao nível de criminosos reles e imorais. O Benfica não segue o mesmo tipo de estratagemas sórdidos e nauseabundos que clubetas regionais controladas por mafiosos seguem. Não precisa, nunca precisou, nunca precisará disso. Foi honestamente e ancorado na devoção, dedicação e honra dos imensos milhões que compõem a alma benfiquista que o Glorioso ganhou 31 Campeonatos, 24 taças de Portugal, 2 Taças dos Campeões Europeus, 1 Taça Ibérica, foi 5 vezes vice-campeão Europeu, 2 vezes vice-campeão da Taça Latina, 1 vez finalista da Taça UEFA e 2 vezes semi-finalista da Taça das Taças. O Benfica – percebam isto – é superior (muito superior) a tudo isso, seus imbecis mafiosos de meia tigela. O Glorioso não se suja e nunca se sujará no excremento nauseabundo onde vocês navegam alegremente há mais de 25 anos.
É por isso (percebem?) que ganhem o que ganharem nunca, mas nunca (nunca mesmo), chegarão aos calcanhares do Glorioso. Porque não sabem perder e nunca tiveram nem nunca hão-de ter a grandeza moral suficiente para saber ganhar. Tenham pudor e baixem a cabeça quando Benfica passa. Nem merecem respirar o mesmo ar.

O Miguel Sabugo Tavares (vulgo o Copião), esse monumento à rectidão humana e à honestidade intelectual que copiou um livro de uns senhores (Dominique Lapierre e Larry Collins) que ele achou que nunca ninguém ia ler, o traduziu e o vendeu como seu, vem mais uma vez vomitar o seu ódio ancestral ao Benfica no espaço que A Bola lhe disponibiliza para escrever ‘crónicas’ (o homem – e aqui utilizo o termo de forma liberal – só escreve sobre o Benfica, o que indicia uma obsessão que pode ser o caminho da salvação). Só gostava de saber é a quem é que ele rouba estes textos.

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