sexta-feira, abril 28, 2006

 

É, e também tem o coração muito perto dos punhos


O Frango do Montijo, ao comentar a mais que merecida forma da despedida do Sapa Pinto (que é absolutamente coerente com a figura de arruaceiro e animal com que ficará para o futebol), diz que o estropício tem um "coração tão grande que está perto da boca". Isto deixa perceber uma desconcertante confusão anatómica no que refere ao referido rufia. Mas, no fundo, percebe-se. É absolutamente natural que, olhando para o Sapa Pinto - além dos vómitos que isso induz - uma pessoa tenha dúvidas bizarras de natureza anatómica. Eu, por exemplo, no meio daquele desperdício disforme de carne, não consigo distinguir onde é que está a cara e onde é que está o cu.

 

Despedida Coerente

Um dos maiores arruaceiros do futebol português decidiu por termo à sua carreira.
Sapa Pinto, um exemplar vivo do período entre o austrolopiteco e o Homo Erectus não voltará a emporcalhar os campos de futebol.
A agremiação de osgas pedia uma despedida digna, e assim foi.
Despede-se do futebol com um vermelho directo por injúrias e falta de educação. Melhor só mesmo se o treinador adversário fosse o artur jorge (sem maiúsculas) e este sujeito fosse lá esmurrá-lo novamente.

A avestruz Soares Frango, que era presidente depois amuou, despediu-se e agora volta a querer sê-lo, já prometeu uma homenagem condizente.
Condizente só mesmo se for um espectáculo de Wrestling no Banheiro 21.

 

Os 'cocós' do Lumiar


As eleições no circo do Lumiar - era particularmente fácil de adivinhar - são um dos pontos fortes da temporada humorística nacional, constituindo um divertido evento pejado de queques, lunáticos, avestruzes e ‘cocós’.

Já todos sabíamos há muito que o Alvalixo é um gigantesco WC sistematicamente cheio de produto intestinal, mas vê-lo reconhecido publicamente por um dos candidatos a palhaço-mor tem, de facto, a sua piada.

N’O Jogo, ontem: ’Ontem à noite, o candidato Sérgio Abrantes Mendes prosseguiu a sua campanha no Núcleo Sportinguista de Bucelas, onde cerca de meia centena de sócios ouviu o juiz desembargador dizer que foi alvo de desprezo por parte de elementos da Direcção cessante, nomeadamente na última final da Taça de Portugal em futsal: “As pessoas querem expressar os seus sentimentos. Por exemplo, só posso ser verdadeiramente do Sporting se sentir os sócios, filiações e Núcleos. Na final da Taça de Portugal em futsal ignoraram-me, nem me cumprimentaram. Fingiram que não me viram. São, perdoem-me a expressão, uns ‘cocós’ de todo o tamanho.”'

E pronto, é isto. É um clube ‘diferente’. E como tal, o debate entre os candidatos é, naturalmente, de uma elevação consentânea com os elevados valores morais que gostam de apregoar. Qualquer outra agremiação desceria à tentação de se dirigir ao produto intestinal com o boçal ‘cagalhão’, mas na Agremiação dos Queques de Camisolas Engraçadas não! Não, senhor. Aí, mantém-se a elevação e a propriedade e metamorfoseia-se o rude e descortês palavrão em ‘cocó’, uma expressão forte e masculina mas que mantém o respeito e que não é nada, mas mesmo nada, enrabichada (atente-se na notável presença de espírito e engenho do candidato, que transformou a grosseira e ofensiva expressão ‘grandes cagalhões’ em ‘cocós de todo o tamanho’, por forma a tornar a discussão acessível às crianças de 3 anos e a senhoras de idade).
Estamos à espera a qualquer momento da resposta da Avestruz de Alvalade, que supomos que incluirá o uso de palavras igualmente reveladoras da intocável estirpe social dos interlocutores, como ‘chichi’.

Apesar de tudo, parece-me que o candidato desprezado pelos ‘cocós’ é a melhor opção para conduzir os destinos do circo do Lumiar, dado que tem uma visão estratégica claramente superior aos adversários. Convenhamos: é o único dos candidatos que consegue olhar em duas direcções ao mesmo tempo, o que constitui uma manifesta vantagem competitiva para conduzir os destinos de uma instituição esquizofrénica.

quarta-feira, abril 26, 2006

 

Quod Erat Demonstratum - Pequenos para sempre

Todas as semanas (diria mesmo todos os dias) os infelizes correligionários da Agremiação dos Queques de Camisolas Engraçadas e da Agremiação do Porco insistem em fornecer amplas provas adicionais da sua obsessão pelo Glorioso (como se ainda fossem necessárias). Burros e incapazes como são, teimam (com a contumácia dos profundos atrasados mentais) em perceber que é isso, em última análise, que os amordaça e que os agrilhoa à sua inexorável pequenez. Atentemos ao seguinte.

A cambada de tristes infelizes que fazem parte do plantel profissional do FC Porco (e que – de forma mais que adequada – são uma vara de porcos) juntaram-se às centenas de suínos que festejaram o título junto do Estádio do Porcalhão. Empoleirados na varanda da pocilga, o que fizeram os referidos jogadores? Louvaram o seu clube, cantaram os hinos de apoio ao mesmo, festejaram em harmonia desportiva a sua vitória? Não, claro que não, que disparate: cantaram em uníssono com a plebe porcalhona, em êxtase (o Quaresma, feliz da vida, vendia ‘doses’ a toxicodependentes e pólos Lacoste com defeito a torto e a direito) o hino que inexoravelmente os amerdalha, que os impede de se levantar da porcaria que que são: ‘SLB filhos da puta SLB’.
Ser campeão e, ao invés de elevar o nome do seu clube, invocar sistematicamente o nome do Benfica é a principal razão pela qual o FC Porco existe apenas e só, e sempre assim o será, como nada (e nunca) mais que um clube de bairro com um triste, velhaco e inultrapassável complexo de inferioridade.

Os seus amigos do circo do Lumiar, no entanto, não lhes ficam (rigorosamente) nada atrás. São pateticamente desonestos e da mais atroz baixeza moral de que há memória.
Quando, aqui há uns jogos atrás, o Benfica foi violenta e sistematicamente espoliado – através de arbitragens ridículas e encomendadas – de pontos atrás de pontos, julgaram-se no direito de utilizar argumentos profundamente hipócritas como: ‘não conseguiram ganhar à ___ (inserir aqui equipa que praticou sistematicamente anti-jogo contra o Benfica – foram tantas que se pode escolher uma miríade delas) nos 90 minutos e agora dizem que a culpa foi do árbitro!’.
Já na altura denunciei esta hipocrisia asquerosa da parte de quem normalmente (e sem ponta de razão) e por sistema defende que a culpa das suas asneiradas é invariavelmente dos árbitros. Esta gente que se queixa dos árbitros em 99.9% dos jogos que perdem ou empatam, na altura achou por bem atacar o Benfica de forma baixa, canídea e nauseabunda, mas própria da fossa séptica onde assentaram arraiais.
Pois bem, o que faz esta cambada de incapazes quando empata 0-0 com a Naval em casa? Defendem, da forma mais hipócrita de que tenho memória, que a culpa é, como é óbvio, exclusivamente do árbitro. Utilizam, mais uma vez, o desavergonhado argumento da desculpabilização dos infelizes que formam o plantel e equipa técnica, que não conseguem marcar um golo à Naval em 90 minutos de jogo jogado.
Agora, segundo esta gente – de elevado pedigree e elevação moral invulgar, defensores da honra e dos bons costumes - o Benfica é que não pode usar este argumento. Está absolutamente reservado o seu uso pela agremiação do Lumiar. Com uma ligeira nuance: O Sportem utiliza-o de forma desavergonhadamente hipócrita e sem qualquer ponta de razão para enganar a massa adepta (que aparentemente tem um fetiche por palas nos olhos e gosta de ser aldrabada - ui, lá está o sado-masoquismo latente) e o resto do país, enquanto que o Benfica, quando o faz, é porque foi ladroado de forma escandalosa.
Mas, claro, a propalada gente de fino recorte social acha-se no direito de utilizar o referido argumento: há que branquear o produto intestinal que são. E claro, como vivem com o Benfica firmemente ancorado no pensamento, tratam de enquadrar as queixas sobre a arbitragem numa conspiração arquitectada por quem?
Adivinharam. Nada mais nada menos que o Benfica, de forma a retirar o Sportem do 2º lugar e atingir a qualificação directa para a Liga dos Campeões. Não lhes interessa, nem lhes sugere uma ligeira inconsistência nessa teoria, que o Benfica este ano já tenha sido ladroado de forma evidente em pelo menos (pelo menos!) 10 pontos, e que ao Sportem lhe tenham sido oferecidos pelo menos 8 de forma flagrante. Não, o culpado é, naturalmente, o omnipresente Glorioso.
No ano passado, o Sportem disputava, na última jornada, o 2º lugar com o FC Porco (que também disputava ainda o 1º lugar com o Benfica). No ano passado, como este ano, o 2º lugar dava acesso directo à Liga dos Campeões. De acordo com a lagartagem, o Sportem foi escandalosamente roubado pela arbitragem na última jornada (se bem que, vindo de quem vem, uma pessoa nunca saiba se há a mínima aderência à realidade), tendo perdido com n golos em fora de jogo com o Nacional. Naturalmente, o FC Porco ficou no 2º lugar. Curiosamente (ou talvez não), não me lembro de ter ouvido qualquer insinuação sobre uma qualquer conspiração do FC Porco para afastar o Sportem do 2º lugar. Não, naturalmente preferiram continuar a falar (durante meses a fio) do golo limpo (L-I-M-P-O, perceberam?) do Luisão no Benfica – Sportem.
O que se depreende daqui, essencialmente, além de mais provas inequívocas da obsessão dos lagartos e tripursos pelo Glorioso?
A definitiva certeza da natureza sado-masoquista da lagartagem e o seu fetiche com porcos.
Gostam de ser sodomizados pelo FC Porco, e nunca se queixam.
Águias é que nem vê-las.

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