quinta-feira, abril 13, 2006

 

A Obsessão - Somos todos do Benfica


Cheguei à conclusão que a obsessão pelo Glorioso é uma das coisas que, ironicamente, une todos os portugueses. Aos Benfiquistas que vivem com o Glorioso na alma e não o tiram do pensamento juntam-se a lagartagem e a tripeiragem. Senão, vejamos.

Como já aqui o disse, antes do jogo mais importante da época para as duas apalhaçadas agremiações, o Sportem decide colocar o ‘Barcelona’ de Mercury e Caballé nos altifalantes do penico de Alvalade, em alusão ao jogo da Liga dos Campeões de quem? Do Benfica. No final, os Super Porcalhões festejam e a lagartagem sodomizada carpe as mágoas, ambos ao som de quê? ‘SLB filhos da puta SLB’.
Os dias após o Sportem – FC Porco foram pautados por uma bizarra masturbação recíproca entre os responsáveis do Sportem e do FC Porco que raiou o mais pervertido hardcore pornográfico:

- ‘olha que ganhaste muito bem!’
- ‘ah, muito obrigado, vocês também não estiveram nada mal. Nem foi preciso despir-vos as calças, já estavam em baixo. Isso facilita sempre.’
- ‘olha, e nem me vou queixar da arbitragem, como é habitual. Vou deixar isso para os jogos em que entre o Benfica, mesmo que nós não participemos.’
- ‘é muito simpático da tua parte. O teu treinador mostrou grandeza moral ao admitir que fomos melhores. O do Benfica nunca admitiu isso. Humm…vendo bem, ganhou-nos das duas vezes.’
- ‘foram instruções nossas ao rapaz (achas que com aquela cara tem pensamentos próprios?): deve guardar os comentários violentos para os jogos em que participe o Benfica, mesmo que não tenha razão nenhuma. Vai moendo o juízo e se repetir muitas vezes a teoria pode ser que as pessoas acreditem. É a nossa táctica para quase tudo.’
- ‘boa. Também costumamos fazer isso. (Suspira). E então, foi tão bom para vocês como foi para nós?'
- 'sim, sim (olham amorosamente um para o outro). É sempre melhor quando usam lubrificante.'

(fumam ambos um cigarro)

Subitamente, a Comissão Disciplinar da Liga decide instaurar um processo a um jovem traficante de estupefacientes que joga no FC Porco pela agressão ao Túnel, durante o referido jogo. O FC Porco – cujo passatempo favorito é fazer de queixinhas e bufo e denunciar de forma cobarde jogadores do Benfica à Comissão Disciplinar para a instauração de sumaríssimos – o que faz? Publica um texto no site a vomitar ódio pela dualidade de critérios e a atacar o Benfica. Repito, para o caso de se ter dificuldade em acreditar: ‘…e a atacar o Benfica’.
Recapitulemos: a Comissão Disciplinar da Liga instaura um sumaríssimo ao Quaresma por causa do jogo com o Sportem, que é ainda o seu principal adversário na luta pelo título, e o que faz o FC Porco? Ataca o Benfica.
O Benfica – o FC Porco sabe-o e sempre o soube - é que é o seu verdadeiro adversário, o seu nemesis. O Sportem é apenas um fait-divers, uma espécie de side-kick engraçado, como numa qualquer sitcom. Aparece para nos rirmos, faz palhaçadas, e é sempre secundário. Às vezes fica episódios e episódios sem aparecer. Não faria sentido levantar guerras com o Sportem, dado que este está domesticado e controlado. O FC Porco sabe que o Sportem é (e sempre será) apenas um perdedor inveterado e obcecado pelo Benfica, uma marioneta que pode ser facilmente controlada com promessas futuras ou com ataques conjuntos ao Benfica.
Por seu lado, a lagartagem não percebe (e parece-me que nunca perceberá – andam demasiado entretidos a vomitar farpas de ódio ao Glorioso) que isto de ter o Porco da Costa a elogiá-los dia sim, dia sim é um sinal – porventura o sinal mais flagrante que haverá – que estão a ser completamente comidos. Claro que não o percebem. Ou então percebem, mas gostam (as camisolas e aquele estádio denunciam um sado-masoquismo latente). O Benfica é que os preocupa, os faz perder o sono. O Sportem ou perde campeonatos para o Benfica ou para o FC Porco (a história não mente). Perdê-los para o FC Porco é uma espécie de meia vitória (ou de vitória encapuçada), porque quer dizer que o Benfica não ganhou. Não me admiraria se fossem para o Marquês de Pombal festejar a vitória dos amigos. Dada a sua cultura de derrota, será natural fazerem das vitórias do FC Porco as suas também. Somadas as de ambos, pode ser que cheguem para ombrear com as do Benfica.

Isto é tudo particularmente claro, e é até – convenhamos - compreensível. O Benfica é omnipresente. A lagartagem e a tripeiragem vivem com o Benfica firmemente ancorado no pensamento, é uma obsessão que raia o doentio. Os lagartos e os tripursos gostavam de ser do Benfica. Como não o são, buscam consolo na inclusão do Benfica em tudo o que dizem e pensam. Tudo acontece em função do Benfica, o Benfica tem de ser sistematicamente invocado, seja qual for a circunstância ou situação. Mesmo que o não pareça à primeira vista, por alguma rebuscada e tortuosa linha de raciocínio, há-de se chegar sempre ao Benfica.

E é nisto, nesta doentia obsessão, que jaz a maior derrota e demonstração de pequenez da nação anti-benfiquista. É um irónico gesto de vassalagem ao maior e melhor clube do Mundo.
É isso, no fundo, que nos une a todos. Nisso, nessa obsessão - na inclusão do Glorioso em tudo o que pensamos, na necessidade premente de menção do Benfica a cada 30 segundos, como pão para a boca, como ar para respirar - somos todos do Benfica.

quarta-feira, abril 12, 2006

 

Homenagem

Para aqueles que ainda não sabem, o nosso NdA acaba de ser incluido na lista dos blogs oficializados pelo Glorioso. Esta honra resulta inteiramente do esforço que o nosso amigo Gwaihir dedicou a este espaço durante o último ano e meio.

Com o seu benfiquismo fervoroso, aliado a um talento para a escrita que eu considero ao nível do melhor que este país ja produziu, o Gwaihir contribuiu para muitas gargalhadas, mas também para que muita gente ficasse a par da verdadeira situação financeira do Glorioso e da verdadeira qualidade das pessoas que se encontram actualmente à frente do clube (pelo menos algumas delas). O Gwaihir, com o conhecimento de causa que tem (e podem apostar que é muito) pôde ajudar a fazer luz sobre as muitas "inverdades" (até pareço político!) que se dizem para aí na praça pública (que às vezes parece mesmo uma praça, com a diferença que pelo menos aí tudo é mais verdadeiro e transparente). Até pelas pessoas que supostamente mais impolutas e correctas seriam....

Este prémio assenta-lhe que nem uma luva, e eu sei que ninguém mais do que ele se regozijou ao saber da notícia. E atenção que juntos ainda vamos fazer a águia voar mais alto. Quem duvida que espere para ver.

Saudações Benfiquistas para um dos maiores benfiquistas que eu conheço.

terça-feira, abril 11, 2006

 

Cordão (pouco) humano

Já aqui dei a minha opinião sobre a profunda incoerência do Vitória de Guimarães no que respeita à forma como recebeu o Glorioso e como recebeu outros clubes – pequenos (e reptilíneos), é verdade, mas que lhe podiam ter permitido amealhar os pontos que agora tanta falta lhe fazem
Contra o Glorioso foi a absoluta e aparvalhada histeria, com cordões humanos, mobilização popular, gritos de ordem. Contra agremiações engraçadas e apatetadas - quase circenses, com camisolas a lembrar barracas de praia - não houve nada (ainda para mais numa altura em que os pontos se tornavam cada vez mais prementes).
Agora ameaçam boicotar a assistência aos jogos porque vão descer de divisão.
Quer-me parecer que, depois do festival de arrogância e hipocrisia que deram na Luz no jogo imoral que nos afastou da Taça, o único cordão que o andrógino do Vítor Pontes e os amigos vão ver nos próximos tempos é este aqui ao lado, a caminho da Liga de Honra.

segunda-feira, abril 10, 2006

 

Amor Cão


Estou à espera a qualquer momento que saia a notícia com o enxerto de pancada com que o Porco da Costa vai brindar a Avestruz de Alvalade. Já deu para perceber que todas as relações amorosas do Porco da Costa acabam com uns sopapos no elemento passivo.

 

Barcelona? I don't think so...

Esta noite, um sportinguista saiu de casa com a esperança de assistir a mais uma grande noite europeia. No entanto, e apesar da importância da ocasião, este sportinguista permanece calmo uma vez que já está habituado a estas andanças. O sportinguista caminha confiante. À sua volta, ecoam-se cânticos, agitam-se cachecois, o estádio veste-se de verde e branco. Ele sorri.Começa o jogo, aberto, oportunidades para ambas as equipas. Ronaldinho ajeita a bola, Deco faz uma finta incrível, Etoo remata com força para grande defesa de Ricardo. E eis que Sá Pinto, a passe de Carlos Martins, aparece isolado na cara de Valdés: Golo!!! 1-0. O adepto sportinguista esbraceja, grita descontrolado mergulhado num imenso mar verde.
O Estádio canta Barcelona de Mercury e Caballe em jeito de provocação.
O Barcelona perde fólego, joga confuso. O público torna o ambiente insuportável para o colosso espanhol....De repente, o sportinguista recebe um encontrão e percebe que não é o Barcelona o adversário desta noite, mas sim o FCP. Quando pensava ver o Ronaldinho, era final o Jorginho...O que? Não marcámos um golo? Estamos a perder por 1-0? Com um golo do Jorginho?
O adepto estava prestes a entrar em desespero quando começa a perceber que toda a gente à sua volta está vestida de verde e branco. Mas espera, o equipamento de Sporting é verde e branco, não é? Num assomo de desespero, começa a correr pela bancada acima, acerca-se ao parapeito e atira-se. O quê? Que cores são estas? Não consigo olhar de frente! Serão azulejos? Pum!!!!!!
ps. ainda pensei em escrever que os seus miolos ficaram espalhados pelo chão, mas não sou mentiroso....

 

100 anos de podridão

Num jogo que, à partida, decide um título, o que fazem um clube e os seus adeptos no início da partida? Ora bem. Um clube na verdadeira acepção da palavra - movido por valores nobres e fiel á sua mística - canta o apoio ao seu clube, músicas que o elevam, demonstrações de amor e apoio. O que faz um conjunto de pessoas (não lhes concedo o título de ‘clube’) que vivem tudo o que fazem e que dizem em função do ódio e inveja a um clube? Cantam uma música intitulada ‘Barcelona’, em êxtase, e gritam até à exaustão ‘SLB filhos da puta SLB’ (naturalmente, os representantes do FC Porco no estádio – esses modelos de comportamento que são os Super Porcalhões – juntaram-se de bom grado e com o mesmo deleite no sublime momento musical).
Prestem atenção. Reparem bem. Num jogo entre o Sportem e o FC Porco, que decidirá o título, o que cantam os adeptos do Sportem? O ‘Barcelona’ e ofensas ao Benfica. Meditem nisto.

O Sportem não devia ter equipamento, não devia ter estádio (bom, vendo bem, está quase sem ele), não devia sequer ter direito a inscrição na Liga, porque o Sportem não existe.
O Sportem é uma não entidade. Na verdade, é a negação de um clube. Não tenho quaisquer dúvidas – quem as tiver é ingénuo - que os lagartos ficaram muito, mas muito mais desapontados com as vitórias do Glorioso face ao Manchester e ao Liverpool do que com a sua derrota face ao FC Porco (ao seu grande amigo FC Porco, como se pode depreender pela forma como cantaram, no fim, todos juntos e mais uma vez, o famoso hino ‘SLB filhos da puta SLB’). O Sportem existe apenas como depositório dos mais baixos sentimentos e emoções, das mais vis e abjectas demonstrações da pequenez e vulgaridade humana. Sem o Benfica, o Sportem nunca existiria, porque a razão da sua existência é o ódio ao clube de quem vivem permanentemente na sombra. Sem o Benfica, o Sportem esfumar-se-ia como um qualquer vilão sobrenatural num filme fantástico. O ódio, o ressentimento, a inveja. São estes os móbeis do Sportem.
Só assim, neste enquadramento, se percebe o porquê dos vários lagartos com cachecóis do Barcelona num jogo contra o FC Porco que lhes poderia dar o título. Só assim se percebe o êxtase orgasmático com que cantaram o ‘Barcelona’ do Freddie Mercury e Montserrat Caballé no início do jogo. Só assim se percebe, só assim se clarifica o que é essa tristeza, essa descida à profundeza da mediocridade humana que é ser do Sportem.

Costumam argumentar alguns lagartos que existem este tipo de adeptos em todos os clubes e que há antibenfiquistas, assim como há antisportinguistas e antiportistas em todo o lado. É mentira, e sabem-no (muito) bem. Haverá assim adeptos do Benfica, mas são a excepção. Uma excepção muito, mas muito insignificante e que existe exactamente porque há quem perca a pachorra de aturar anos e anos de ódio e despeito por parte da lagartagem. Nunca (à excepção das respostas a provocações por parte de conjuntos de criminosos que passam por claques azuis e verdes) no Estádio da Luz se olha para o lado ou se canta contra outro clube (especialmente quando esse clube não está envolvido). No Estádio da Luz canta-se o BENFICA. Não vivemos na sombra de ninguém. Acima de nós apenas está o céu.
No Sportem, o antibenfiquismo é a regra. Está institucionalizado, faz parte do que é ser daquela agremiação. A excepção são os sportinguistas que o são por amor ao seu ‘clube’.

Esse ódio ancestral e essa gigantesca inveja levam a que se tornem pessoas mais baixas, mais desonestas e que façam – porque a verdade é dolorosa demais e não há como a apagar – da mentira, da difamação e da repetição de distorções nojentas de factos o seu modo de vida. Querem reescrever a história, e pensam que por repetir mentiras (M-E-N-T-I-R-A-S) gritantes até à exaustão elas se tornam verdade. Não tornam. O clube do regime ditatorial foi e sempre o será o Sportem. O clube com maior número de títulos no total das modalidades é e sempre será o Glorioso. Tudo isto pode ser esclarecido e desmistificado, como tem sido publicitado por companheiro bloguiquistas, aqui: http://www.slbenfica.pt/pdf/verdadesdeturpadas.pdf.

Se provas fossem necessárias da mediocridade e amoralidade do Sportem, o próprio as forneceu de bom grado, e sem pressão, a nível oficial e institucional. Quem colocou o ‘Barcelona’ nos altifalantes do Alvalixo foi o Sportem, enquanto instituição. Quem fomenta o ódio ao Benfica é o Sportem, enquanto instituição. Como não? É a razão da sua existência.

Acreditem, não me dá prazer nenhum estar a falar do Sportem (na verdade, até me dá náuseas), e não lhe quero dar mais importância do que aquela que devem ter (que é nenhuma). Mas é-me impossível deixar passar em claro a profunda coerência do destino.
Não tenhamos dúvidas. O modo como o Alvalixo recebeu o clássico que decidiu o título é triste e constitui a celebração da mesquinhez e das mais negras profundezas da natureza humana, mas não poderia ser mais adequado para ilustrar o que é o Sportem, no ano em que festejam o centenário de uma história caracterizada pela inveja, desonestidade, mentira e derrota.

p.s. Quanto ao Sapa Pinto, é mais um caso de absoluta adequação à ocasião. Despede-se dos clássicos como sempre deverá ser recordado. Um rufia asqueroso. Faz tanta falta quanto um ataque de hemorróidas.

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