segunda-feira, abril 10, 2006

 

100 anos de podridão

Num jogo que, à partida, decide um título, o que fazem um clube e os seus adeptos no início da partida? Ora bem. Um clube na verdadeira acepção da palavra - movido por valores nobres e fiel á sua mística - canta o apoio ao seu clube, músicas que o elevam, demonstrações de amor e apoio. O que faz um conjunto de pessoas (não lhes concedo o título de ‘clube’) que vivem tudo o que fazem e que dizem em função do ódio e inveja a um clube? Cantam uma música intitulada ‘Barcelona’, em êxtase, e gritam até à exaustão ‘SLB filhos da puta SLB’ (naturalmente, os representantes do FC Porco no estádio – esses modelos de comportamento que são os Super Porcalhões – juntaram-se de bom grado e com o mesmo deleite no sublime momento musical).
Prestem atenção. Reparem bem. Num jogo entre o Sportem e o FC Porco, que decidirá o título, o que cantam os adeptos do Sportem? O ‘Barcelona’ e ofensas ao Benfica. Meditem nisto.

O Sportem não devia ter equipamento, não devia ter estádio (bom, vendo bem, está quase sem ele), não devia sequer ter direito a inscrição na Liga, porque o Sportem não existe.
O Sportem é uma não entidade. Na verdade, é a negação de um clube. Não tenho quaisquer dúvidas – quem as tiver é ingénuo - que os lagartos ficaram muito, mas muito mais desapontados com as vitórias do Glorioso face ao Manchester e ao Liverpool do que com a sua derrota face ao FC Porco (ao seu grande amigo FC Porco, como se pode depreender pela forma como cantaram, no fim, todos juntos e mais uma vez, o famoso hino ‘SLB filhos da puta SLB’). O Sportem existe apenas como depositório dos mais baixos sentimentos e emoções, das mais vis e abjectas demonstrações da pequenez e vulgaridade humana. Sem o Benfica, o Sportem nunca existiria, porque a razão da sua existência é o ódio ao clube de quem vivem permanentemente na sombra. Sem o Benfica, o Sportem esfumar-se-ia como um qualquer vilão sobrenatural num filme fantástico. O ódio, o ressentimento, a inveja. São estes os móbeis do Sportem.
Só assim, neste enquadramento, se percebe o porquê dos vários lagartos com cachecóis do Barcelona num jogo contra o FC Porco que lhes poderia dar o título. Só assim se percebe o êxtase orgasmático com que cantaram o ‘Barcelona’ do Freddie Mercury e Montserrat Caballé no início do jogo. Só assim se percebe, só assim se clarifica o que é essa tristeza, essa descida à profundeza da mediocridade humana que é ser do Sportem.

Costumam argumentar alguns lagartos que existem este tipo de adeptos em todos os clubes e que há antibenfiquistas, assim como há antisportinguistas e antiportistas em todo o lado. É mentira, e sabem-no (muito) bem. Haverá assim adeptos do Benfica, mas são a excepção. Uma excepção muito, mas muito insignificante e que existe exactamente porque há quem perca a pachorra de aturar anos e anos de ódio e despeito por parte da lagartagem. Nunca (à excepção das respostas a provocações por parte de conjuntos de criminosos que passam por claques azuis e verdes) no Estádio da Luz se olha para o lado ou se canta contra outro clube (especialmente quando esse clube não está envolvido). No Estádio da Luz canta-se o BENFICA. Não vivemos na sombra de ninguém. Acima de nós apenas está o céu.
No Sportem, o antibenfiquismo é a regra. Está institucionalizado, faz parte do que é ser daquela agremiação. A excepção são os sportinguistas que o são por amor ao seu ‘clube’.

Esse ódio ancestral e essa gigantesca inveja levam a que se tornem pessoas mais baixas, mais desonestas e que façam – porque a verdade é dolorosa demais e não há como a apagar – da mentira, da difamação e da repetição de distorções nojentas de factos o seu modo de vida. Querem reescrever a história, e pensam que por repetir mentiras (M-E-N-T-I-R-A-S) gritantes até à exaustão elas se tornam verdade. Não tornam. O clube do regime ditatorial foi e sempre o será o Sportem. O clube com maior número de títulos no total das modalidades é e sempre será o Glorioso. Tudo isto pode ser esclarecido e desmistificado, como tem sido publicitado por companheiro bloguiquistas, aqui: http://www.slbenfica.pt/pdf/verdadesdeturpadas.pdf.

Se provas fossem necessárias da mediocridade e amoralidade do Sportem, o próprio as forneceu de bom grado, e sem pressão, a nível oficial e institucional. Quem colocou o ‘Barcelona’ nos altifalantes do Alvalixo foi o Sportem, enquanto instituição. Quem fomenta o ódio ao Benfica é o Sportem, enquanto instituição. Como não? É a razão da sua existência.

Acreditem, não me dá prazer nenhum estar a falar do Sportem (na verdade, até me dá náuseas), e não lhe quero dar mais importância do que aquela que devem ter (que é nenhuma). Mas é-me impossível deixar passar em claro a profunda coerência do destino.
Não tenhamos dúvidas. O modo como o Alvalixo recebeu o clássico que decidiu o título é triste e constitui a celebração da mesquinhez e das mais negras profundezas da natureza humana, mas não poderia ser mais adequado para ilustrar o que é o Sportem, no ano em que festejam o centenário de uma história caracterizada pela inveja, desonestidade, mentira e derrota.

p.s. Quanto ao Sapa Pinto, é mais um caso de absoluta adequação à ocasião. Despede-se dos clássicos como sempre deverá ser recordado. Um rufia asqueroso. Faz tanta falta quanto um ataque de hemorróidas.

|

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?