quinta-feira, junho 02, 2005

 

Obrigado nós

O Benfica, o nosso Benfica, agradece-nos, aos 14 milhões (ou mais), por tudo, aqui .

Por mim, só tenho uma coisa a dizer: Contem comigo até morrer (e até depois disso, provavelmente).

VIVA O BENFICA

SOMOS CAMPEÕES - 31º CAMPEONATO NACIONAL

 

Ah pois é (O que vocês queriam sei eu)

Porque já enjoa e porque, decididamente, há determinados sites que só servem para adubar a blogosfera, aqui vai.
Para os imbecis dos lagartos que andam para aí, de forma patética, a esgrimir a sua frustração ao usar o jogo do Benfica com o Odivelas como argumento para o que quer que seja, tenho a dizer que o que vocês querem sei eu. São tão tristes que o único sítio por onde podem pegar agora (dado que andam a chuchar no dedo, depois de terem perdido tudo) é um jogo amigável, com as equipas já de férias, esquecendo-se que no início desta época a vossa equipa de tristes perdeu com, entre outras patéticas derrotas, uns desgraçados quaisquer da 3ª divisão ou dos distritais, ou lá o que era. Mas enfim, até se percebe. Queriam a dobradinha, e afinal a dobradinha quem a teve fomos nós. Limpámo-vos o sebo na Superliga e na Taça. Dói, não dói? Pronto, não chorem mais. Mas como eu até acho que a lagartagem é masoquista, tenho a sensação que gostaram. Não há problema, para o ano tratamo-vos da saúde outra vez.

E como dizia, o que a lagartagem queria sei eu. Queriam ser campeões. Mas, guess what, os campeões somos nós. Ah pois é. Ui ui. Sim senhor. E pouco barulho, que cansa ouvir línguas de répteis ressabiados.
Foram de maca na Taça, foram de maca na Superliga, e perdemos de propósito com o CSKA para vos lixar a cabeça na final, o que tem muito mais piada. Tem requintes de malvadez, mas muito mais piada, convenhamos.
Somos Campeões Nacionais, finalistas da Taça e fomos eliminados da Taça UEFA pelo vencedor. E vocês? Ah, está bem, a Taça Amizade. Por mim, podem enfiá-la no cu. É melhor não, que podem gostar.

O que vocês queriam sei eu.

SOMOS CAMPEÕES – 31º CAMPEONATO NACIONAL

quarta-feira, junho 01, 2005

 

Dar música - o trabalho 'psico-táctico' de Scolari

Aparentemente, o grande artista do musicól Roberto Leal, um dos favoritos do Scolari, esteve ontem no hotel da selecção para oferecer aos membros da Selecção Nacional uma “demo” da canção “Saber Vencer” que o jovem artista gostaria ver tornar-se no novo “hino” dos jogadores portugueses nesta fase de apuramento para o Mundial’2006.

Retribuindo “a amizade de Luiz Filipe Scolari”, como terá dito, Roberto Leal vai ser uma das atracções do espectáculo que antecede o encontro de sábado no Estádio da Luz.

Se o jogo seguir a bitola do espectáculo, prevejo a presença da Eslováquia no Mundial de 2006.

É este o trabalho de fundo de Scolari na selecção. Dar-nos música.


terça-feira, maio 31, 2005

 

Adeus, Trap. E muito obrigado.

É oficial. Trap volta para Itália.
Foram públicas as minhas divergências com a postura de Trapattoni, e com a mentalidade que incutia, em largos períodos da temporada. Também percebi que, a determinada altura, Trap percebeu onde estava e começou a acertar, o que se notou no espírito de união e na qualidade do jogo. Como já aqui disse, não sei se fruto de uma mudança de postura no treinador no ataque aos jogos, de uma mudança de atitude e motivação dos jogadores face às reais perspectivas de conquistar o título, da demorada maturação e assimilação do sistema de jogo, ou de uma combinação de todos estes factores, coadjuvados por um crescente brio pelo uso das camisolas cor de sangue, a equipa e o treinador mostraram um brilhante nível de maturidade em situações adversas, bem como uma melhoria efectiva na qualidade de jogo.
Também é certo que o período mais negro da temporada coincidiu com a ausência por lesão de um número considerável de jogadores titulares.
Apesar de tudo isso, houve jogos pouco consentâneos com o que é o Benfica e declarações infelizes que não perdoo. Não tenho memória curta e não sou o tipo de pessoa que, agora porque se vai embora, subitamente o considere o melhor treinador para o Benfica. É o meu treinador? Não é. Percebo e respeito-o, no entanto. E agradeço-lhe do fundo do coração toda a dedicação e esforço, porque os erros que fez não foram, obviamente, propositados. E como é óbvio, ninguém desejaria mais vencer no Benfica que ele próprio. Por isso, e por perceber que o pragmatismo que muito critiquei nalguns jogos (e continuo a achar que com razão, porque grande parte resultaram em derrotas) foi um dos pilares essenciais para a vitória noutros tantos (bem como o espírito de união que soube incutir), e para a conquista do 31º campeonato nacional pelo Glorioso, fico-lhe com uma dívida de gratidão enorme. Trapattoni é uma pessoa agradável, de bom trato, educado e simpático. Concorde-se ou não com as suas opções e com a sua aproximação ao futebol, tem de se simpatizar com a Velha Raposa.
E é o treinador que nos devolveu o título ao fim de 11 anos e, como tal, ficará na história do Benfica.

E por isso, Trap, e por toda a dedicação, um muito, muito obrigado. Até sempre.


segunda-feira, maio 30, 2005

 

Lição sobre a GRANDEZA

Passada a euforia inicial (que a outra não passa), vejo-me agora regressado à posição de professor, de educador dos pobres de espírito, imbuído do tal espírito altruísta subjacente à missão profundamente humanista que é apanágio d’O Ninho das Águias.
Na sua crónica (pausa para gargalhadas) semanal n’A Bola, o Miguel Sabugo Tavares (que conseguiu, ainda assim, e tendo em conta a ilustre ascendência, tornar-se um excremento com pernas), vomita, por entre labaredas de ódio, todo o seu despeito e mau perder, e faz a apologia da violência. Nada que não se estivesse à espera de um acólito da Cosa Nostra, excepto o último ponto, que assume uma gravidade preocupante.
Acresce o facto de que a argumentação é absolutamente infantil e nada consentânea com os créditos intelectuais que algumas pessoas lhe atribuem (e que, agora, tenho a certeza que não tem). No fundo, a panóplia de disparates que escreve só o diminuem. Devia ter vergonha.
Vocifera e vocifera, indignado, sobre a cobertura televisiva que as celebrações do título pelos milhões e milhões de almas benfiquistas, e, como uma criança despeitada, tenta comparar com a cobertura que as celebrações das conquistas do FC Porco tiveram. Retira ilações de que existe uma ditadura nos media, e que o FC Porco é um desgraçadinho desprezado pelos órgãos de comunicação, que luta contra tudo e contra todos (isto vindo de um adepto do clube liderado pelo Porco da Costa, o criminoso do século e estrela da telenovela Apito Dourado). E pior do que tudo isto, retira da cartola a mais abjecta e nojenta justificação e legitimação das agressões que os portistas benfiquistas sofreram na Avenida dos Aliados às mãos dos Super Porcalhões e outros dejectos humanos. Esperava muita coisa deste traste, mas nunca que descesse tão baixo.

Agora percebo que também este suposto adepto esclarecido é um defensor da cultura do medo, da cultura da intimidação, da cultura da corrupção e da desvirtuação da verdade desportiva praticada ao longo de anos e anos e anos no futebol português pelo Porco da Costa e acólitos, que tornou a cidade do Porto e o Estádio das Antas em sítios temidos pelos adeptos de futebol.
Diz este traste que ‘Num dos ecrãs de televisão, o benfiquista Rui Santos, no papel de comentador isento, proclamava que o «Benfica é um clube universal» (já não deve viajar há muito tempo...) e, como tal, os seus adeptos tinham o direito de se manifestar onde quisessem sem ser incomodados — mesmo que alguns tenham escolhido o lugar emblemático das comemorações portistas,um ou outro até, como vi na televisão, com cartazes ou cachecóis rezando «Odeio oPorto» ou «Porto é merda»,numa provocação rasteira e dispensável, destinada exactamente a atrair sarilhos.’

Estamos num Mundo Livre, num país Livre, e a cidade do Porto é Livre. Como é que tem a suprema presunção de achar que são meia dúzia de vândalos e energúmenos, de acólitos de mafiosos e donos de casas de alterne, que vão restringir as liberdades individuais de pessoas que não partilham a sua filiação clubística? Como é que tem o desplante de achar que alguns locais, por serem escolhidos como emblemáticos das comemorações portistas, são do FC Porco? O Porto é de TODA A GENTE, não é do Porco da Costa, dos Super Porcalhões e do Miguel Sabugo Tavares. O Porto também é dos adeptos dos outros clubes e dos adeptos do Benfica, que são um Mundo. Os adeptos do Benfica têm o direito – percebeu?? O DIREITO!!!! – de festejar as conquistas do seu clube onde lhes aprouver na cidade do Porto. Somos um país LIVRE! E não é você nem ninguém que delimita os limites dos locais onde podemos dar voz ao que nos vai na alma! Percebe? E ninguém – NINGUÉM – tem o direito de chamar a si a propriedade do que é de todos e de, pela violência, restringir a liberdade dos outros.
Quanto a provocações. De quem, caro Miguel Sabugo Tavares? Só se for dos adeptos do FC Porco e dos Super Dragões (bem como alguns adeptos e as claques de outro clube, verde), que ao longo de anos e anos cantam ‘queremos ver Lisboa a arder’ e ‘em cada lampião há um cabrão’, e que fabricam em massa cachecóis que vomitam ‘Odeio-te Benfica’, ‘Benfica é merda’ e ‘Anti-lampiões’. Quem é que fomenta o ódio ao Benfica? Quem é que se banha no mais primário antibenfiquismo? Esses cachecóis que diz ter visto, se os viu, foram um ou dois, e brandidos por pessoas a quem anos e anos de sofrimento de injúrias toldou o julgamento. Por acaso acha que foram brandidos por portistas benfiquistas? Acha que algum dos milhares e milhares e milhares de benfiquistas do Porto odeia a sua terra? Já nos Super Porcalhões e numa parte considerável de adeptos do FC Porco os cachecóis e palavras de ordem de ódio ao Benfica são a regra.
A cultura do ódio quem a fabricou foram vocês. É um produto da escola do Porco da Costa e acólitos, de modo a fomentar a divisão Norte/Sul, que nunca fez sentido. Não tentem passar a responsabilidade para outros.

Quanto ao resto, tenho, essencialmente, pena da sua pequenez intelectual.
Ah, pobre moço. Não percebe nada. O ódio cega.
Como é que pode tentar comparar duas coisas que não têm, nem nunca poderiam ter, comparação? Porventura tentaria comparar o Sol a uma lâmpada de 40 watts?
O Benfica é um clube universal, é maior que o Mundo, é de uma dimensão mística. É natural que a cobertura das celebrações do Glorioso durasse muito mais tempo, porque há muito, muito mais (um Universo de diferenças) para mostrar.
Como é que quereria, ah pobre e triste Miguel Sabugo Tavares, comparar esta volta ao Mundo, este delírio de 14 milhões, com os festejos de um clube regional centrados numa cidade. Numa cidade, registe-se, onde a maior parte das pessoas até são do Glorioso? Como é que pretendia que a cobertura televisiva dos festejos do FC Porco (seja de que títulos for) durasse mais de 30 minutos de filmagens de adeptos regionais a passear pela Av. dos Aliados a cantar? Como é que isto é, Meu Deus, comparável com os festejos de milhões de pessoas espalhadas pelo país e pelo Mundo? Por Lisboa, pelo Porto, pelo Sul, pelo Norte, pelo Centro, pelo Litoral, pelo Interior, pela Madeira, pelos Açores, pelo EUA, pelo Canadá, pelo Brasil, pela Venezuela, por França, pela Alemanha, por toda a Europa, pelos 5 continentes, pelo Mundo? Só um pobre de espírito ou um desonesto intelectual é que não percebe isto. E você, caro Miguel Sabugo Tavares, é uma mistura rasteira e despeitada dos dois. Reduza-se à sua insignificância.

Acima de tudo, tenha vergonha.



VIVA O BENFICA

SOMOS CAMPEÕES - 31º CAMPEONATO NACIONAL

 

Que se lixe a Taça

Parabéns ao Vítória de Setúbal. Vendo bem, mereceram. Tiveram eliminatórias muito mais complicadas que nós e ganharam na final ao maior clube do Mundo (exausto de tantos festejos), enquanto que nós só eliminámos equipas pequenas até chegar à final.

O mais importante já cá canta. Aquilo que está escrito nos novos cachecóis, 'Campeão 2004/05', isso ninguém nos tira. CAMPEÕES!!!!!!

SOMOS CAMPEÕES - 31º CAMPEONATO NACIONAL

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