quinta-feira, fevereiro 08, 2007

 

E ninguém pára o Benfica (nada, nem ninguém, nunca)


O Glorioso, o Maior Clube do Mundo, está estável e pacientemente a recuperar o seu devido lugar na elite do futebol mundial, a todos os níveis.
Já aqui disse, mais de uma vez, que a actual direcção fez e continua a fazer um esforço a todos os níveis exemplar no aproveitamento do gigantesco potencial do Benfica.
Sintomático disto mesmo, e ilustrativo do definitivo acordar do gigante, é a entrada para a lista dos 20 clubes mais ricos do mundo, elaborada pela Deloitte: ‘The Football Money League’. Ou como a CNN lhe chama, a ‘football rich list’. Para quem não conhece, trata-se de uma espécie de ranking da Forbes ou da Fortune - mas para os maiores clubes de futebol do mundo - que se tornou nos últimos anos a lista definitiva da dimensão financeira dos maiores colossos do futebol mundial.

É um feito de uma importância absolutamente singular e a primeira vez que um clube português o consegue. Face à dinâmica do mercado mundial actual, e aos nomes presentes na lista, é absolutamente fantástico, e uma proeza apenas ao nível de alguns, cuja dimensão e universalidade lhes permite ultrapassar as amarras do espaço geográfico restrito onde nasceram.
Face ao estado em que alguns mercenários deixaram o clube há uns anos atrás, trata-se um acontecimento ainda mais extraordinário, essencialmente pela sua rapidez. O potencial da marca Benfica sempre foi evidente. Era criminoso não explorar esse activo incalculável que é a gigantesca alma benfiquista.
Já somos o Maior Clube do Mundo em nº de sócios – sempre o fomos, mas tornou-se oficial. Temos, sempre tivemos, a melhor massa adepta do mundo (14 milhões almas bem-aventuradas que vivem com o Benfica no coração). Temos um estádio moderno e monumental, que honra o passado e antecipa o futuro. Temos um dos historiais mais ricos do mundo. Temos uma filosofia, um modo de vida, que nos torna pessoas melhores, porque o Benfica nos completa: quando gritamos pelo Benfica, nunca olhamos para trás ou para o lado.

E agora estamos entre os clubes mais ricos do mundo (ndr: com maior volume de receitas). Mais: face ao volume consolidado de receitas que já se regista agora, superior a € 100 milhões, isto, companheiros benfiquistas, é apenas o princípio. O princípio de uma caminhada determinada e segura em direcção a um futuro sem amarras nem limites.

O que acontece, meus amigos, gente que vive com o Benfica na alma, é que a Grandeza do Benfica acompanha os tempos, moderniza-se. Ancorada no glorioso passado, a Grandeza do Benfica projecta-se para o futuro, o que serve para calar muito anti-benfiquista ressabiado que gosta de soltar gratuitamente bocas sobre a Benfica viver no passado.

Para esses, segue um manguito virtual. E um pontapé na boca.
Vá: essencialmente, um pontapé na boca.

p.s. já antevia comentários absolutamente imbecis por parte da nação anti-benfiquista - that's what they do - sobre dívidas e situação financeira e blá blá blá. São burros que nem portas. Já aqui expliquei mais de uma vez a exemplar evolução da situação financeira do Glorioso, o que o torna, além do maior, o mais equilibrado (de longe) dos clubes portugueses.
Mas vamos lá, mais uma dança (é sexta-feira e a disposição ajuda). Os números que interessam para a análise das contas do Benfica são as contas consolidadas, dado que são as que transmitem a realidade de todo o grupo. O Benfica é o único clube português que permite essa análise – está lá tudo. O FC Porco consolida algumas coisas e omite outras que acha que não interessam. O Sportem pura e simplesmente não consolida (como sempre, são uns visionários), para esconder dívida em sociedades paralelas por todo o lado e apresentar contas da SAD menos pornográficas (que ainda assim são uma miséria, portanto imagine-se o todo). Depois ainda têm a lata de mandar os fantoches do costume (presidentes de bancos, advogados aldrabões e outros que tal) vender a ideia de que são ‘diferentes’ e ‘honestos’.
O passivo total do grupo Benfica (mais uma vez lembro que isto inclui tudo) apresenta uma manutenção. Era € 315,159 milhões no exercício 2004/2005, é de € 315,379 milhões em 2005/06. Como até um lagarto sabe, isto se calhar quer dizer que o passivo não aumentou, não é? Ainda para mais em período de investimento, em que se continua a aumentar de forma considerável o património do clube.
Desse passivo total, o passivo bancário (dívida aos bancos, para os cabeças de tijolo que não perceberem) passou de € 116,5 milhões em 2004/05 para € 121,4 em 2005/06. Acréscimo de 4,9% em período de investimento, pode ser?
O Sportem tem, admitido pela lagartagem (e, portanto, sem sabermos 'the big picture') um passivo total de € 400 milhões. Não se sabe quanto passivo ainda falta aqui colocar, dado que não há contas consolidadas. O Grupo Benfica (total, portanto) tem uma dívida bancária de € 121,4 milhões. O Sportem tem, confirmado pelos responsáveis, dívida bancária de €277 milhões.
Perceberam? Não, claro que não.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

 

Todos os cães têm sorte, todos os lagartos têm uma equipa de arbitragem à mão

Não foi lá com o penalty inventado, foi lá com um golo absolutamente fora-da-lei.
Assim como na sexta-feira se percebeu que, mesmo praticando o melhor futebol que se viu neste país há uns bons e largos anos, o Benfica não iria ganhar o jogo, no Sábado rapidamente se percebeu que o Sportem iria marcar um golo, desse por onde desse, nem que fosse preciso o árbitro ir ele próprio colocar a bola dentro da baliza do Nacional. Claro, aberta a porta do cofre, depois até um ser inanimado como o Kinder Bueno conseguiu marcar mais três golos. É uma inspiração para todos os deficientes mentais profundos. No Sportem, e com a equipa de arbitragem certa, até uma peça de mobiliário consegue marcar um golo.

É dos golos mais escandalosamente irregulares que vi mas, surpreendentemente, os ‘sérios’ e ‘idóneos’ dirigentes da lagartagem não manifestam a preocupação do costume com a ‘verdade’ e a ‘justiça desportiva’. Não, isso, como já todos percebemos à muito só é, na verdade, assunto quando é necessário justificar derrotas. Quando se ganha, até marcar golos às cavalitas de moços da outra equipa serve. Os meios justificam os fins. O crime compensa. E depois faz-se um ar circunspecto e grave e vomita-se que se pugna pela verdade, de mão dada com o Lobo Mau e entre charutos cubanos, tias com animais mortos ao pescoço e vice-presidentes terroristas e com fixações pouco saudáveis pela grandeza de outros clubes.

Claro que, se por acaso, a situação fosse com o Benfica, juntar-se-iam as vozes do costume, convocar-se-ia a costumeira aliança anti-benfiquista FC Porco/Sportem e bradar-se-ia aos céus que o Benfica estaria a ser ‘levado ao colo’. O ‘levado ao colo’ é uma espécie de arma secreta, o recurso favorito, o argumento por excelência que serve para todas as ocasiões, seja em que circunstâncias for. Desde que seja contra o Benfica, bem entendido.

Se este jogo vergonhoso com o Nacional se tivesse dado com o Benfica, era ouvir a gentalha criminosa do FC Porco a pedir para se ‘investigar’. Como é com os compinchas do Sportem, camaradas de armas na cruzada anti-benfiquista, nem a azia do clister que o Estrela da Amadora lhes aplicou no Sábado os faz reagir. O amor é lindo.

Dancem o tango uns com os outros o quanto quiserem. No fim, contra tudo e contra todos, saímos sempre vencedores. No jogo lá dentro e no jogo cá fora.

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