sexta-feira, maio 27, 2005

 

Desabafo

Já não ganhamos nada desde Domingo!

 

RESPEITO

Este post, caros e leais benfiquistas, é uma contribuição do meu primo, um grande, grande benfiquista e fiel seguidor da Águia (e companheiro da viagem ao Bessa, que nos ficará gravada na memória para sempre), há mais tempo do que alguns de nós somos nascidos. Pela lealdade e fé que demonstrou toda a época, e pelos 11 anos de sofrimento profundo, merece como ninguém ter este post publicado.
É uma reacção absolutamente justa e mais do que devida a mais uma - mas provavelmente a mais revoltante e desonesta - 'crónica' de um projecto de pessoa chamado José António Lima no jornal 'A Bola'. Todos já estamos habituados ao que este dejecto humano costuma escrever, mas esta semana o vómito de fel revolta o estômago.
Este post serve para responder, no fundo, a todos os Josés Antónios Lima e Miguéis Sousa Tavares que pululam pelos esgotos deste país.

Um grande abraço benfiquista ao meu primo, LES.


'RESPEITO

Respeito é o que exigimos. E o que nos é devido. Se não conseguirem felicitar-nos pelo nosso êxito creiam que não nos faz falta. Não acredito que alguém daqueles milhões que por todo o mundo saíram à rua para festejar esta vitória tivesse perdido um segundo sequer a pensar que vocês existiam, quanto mais que se preocupasse com as vossas felicitações. O Benfica ganhou o campeonato e não o ganhou ao Sporting ou ao Porto, ganhou a Superliga a todas as equipas que a iniciaram, e se a ganhou foi porque todas as outras equipas a perderam. Assim bem explicadinho para perceberem.

Deixem-me explicar mais uma coisa. Toda esta euforia que se sentiu por todo o mundo não se deve a mais um campeonato ganho pelo Benfica. Temos 31 ganhos e justiça nos seja feita: em festejos de campeonatos, taças das mais variadas e competições Europeias temos experiência maior que todos vocês juntos. Esta euforia deve-se á maior de todas as vitórias do Benfica e dos Benfiquistas. Durante estes 11 anos de ausência de campeonatos ganhos o Benfica passou talvez a maior crise da sua gloriosa história. Enfrentou perigos e tempestades que mais nenhum outro ultrapassaria. Vaticinaram-lhe o fim inglório, tentaram empurrar-nos para o abismo, ganharam-nos nos conselhos de arbitragem. A tudo resistimos e com isso nos fortalecemos (o que não nos mata torna-nos mais fortes), pelo que este campeonato representa não só a vitória desportiva na Superliga 2004/2005, mas sobretudo a vitória dos Benfiquistas pelo Benfica, pelo que será sempre um dos mais importantes momentos da nossa história, por mais gloriosa ainda que se venha a tornar.

O respeito que deveriam ter por esta vitória seria o respeito que teriam por vocês mesmos. Afinal vencemos a Superliga onde competiam o ‘campeão do mundo’ e da europa em título e o finalista da taça UEFA 2004/2005. A nossa vitória foi brilhante e inteiramente merecida, e foi uma vitória conseguida por um verdadeira família em que todos deram tudo o que tinham para dar, desde jogadores, staff técnico, dirigentes a adeptos. Por isso desculpem-nos a arrogância, mas nós somos melhores, nós somos o que vocês almejam ser e nunca serão, somos o que desperta em vós o pior que há nos homens: a Inveja. Por tudo isto as nossas vitórias são sempre por nós e não contra ninguém.

Curvem-se que vai a passar o Benfica Sempre Campeão.

LES'

quarta-feira, maio 25, 2005

 

Os 7 Magníficos

No passado Domingo vivemos um gigantesco corrupio de emoções.
Lembro-me de ir para o Bessa com o nervoso miudinho a crescer. A dar-me um nó no estômago à entrada do estádio. Da enorme alegria quando o Simão marcou e, logo a seguir, do pânico quando sofremos um golo.
A segundo parte foi um sofrimento atroz, a 5 minutos do final ainda não sabíamos quem ia ser campeão.
O "Céu" e o "inferno" estavam separados por milímetros. Um qualquer infeliz lance fortuito e... nem quero pensar.

Que explosão de alegria quando soubemos que a "nossa" Briosa tinha acabado de marcar!
Que delírio quando o árbitro acabou o jogo no Bessa! Não me lembro na minha vida de ter visto tanta gente tão feliz. É esta a força do Benfica.

A conquista do título fica a dever-se a todos os jogadores, técnicos, dirigentes.

Mas há 7 em que foram especialmente importantes. Os 7 Magníficos.
Queria prestar-lhes a minha homenagem e deixar-lhes o meu agradecimento.


Luís Filipe Vieira
Quando chegou ao Benfica, com Manuel Vilarinho, o Benfica estava em cacos.
Um clube sem rumo, sem dinheiro e cheio de dívidas, tantas vezes enxovalhado, uma equipa sem referências.
Pior, um clube cujo nome era associado a desonestidade e falta de dignidade. Para grande tristeza e vergonha dos Benfiquistas, foi neste estado decadente que duas direcções incompetentes, desonestas e corruptas deixaram o nosso grande Clube.

Apesar deste panorama desesperante e de tantas dificuldades, Luís F Vieira e toda a direcção estão a recuperar a nossa antiga glória.

Hoje temos um Estádio novo. Um Estádio Magnífico. O Estádio onde milhares de Benfiquistas puderam festejar o título no último domingo.
Temos uma situação financeira controlada, ainda não brilhante, mas cada vez mais saudável.
Temos uma política desportiva. Um plantel cheio de valor e de referências. Voltámos a ser o principal fornecedor de jogadores para a Selecção.
Hoje podemos ter confiança e esperança no futuro.
E... Temos uma Equipa Campeã. Somos Campeões!

Obrigado Presidente.


Giovanni Trapattoni
É tão difícil ser treinador no Benfica. Que adeptos tão exigentes e impacientes têm sido os Benfiquistas.
Tantas vezes que, ao menor deslize da equipa, temos metade do 4º anel a assobiar. E quando as coisas não correm bem, lá estão os cínicos lenços brancos para o treinador.

Esta época foi difícil para Trapattoni.
É cauteloso na defesa e nós, Benfiquistas, só queremos ataque desenfreado.
É realista e os Benfiquistas sonhadores.
É ponderado e nós impulsivos.
Teve um plantel curto enquanto os adversários tinham plantéis com muitas soluções.
É justo e nós tantas e tantas vezes fomos injustos com ele.
E, afinal, foi ele a "velha raposa" e os nossos adversários o "cordeirinho inocente".

Por toda a tua experiência, por seres sempre um “Gentleman”, por nos teres dado este Título,

Grazie Trap.


José António Camacho
Camacho não é em termos tácticos o melhor treinador do mundo.
Mas tem os traços de carácter que fazem dele um treinador de elite: sério, trabalhador honesto, frontal e corajoso, obstinado em ganhar, estofo de campeão.

Já não treina o Benfica, mas deixou estes seus traços tão importantes vincados nos jogadores deste plantel. Com a vitória na Taça de Portugal deixou-lhes também a confiança de poderem voar mais alto.

Gracias Camacho.


Simão Sabrosa
É o nosso capitão. Jogou todos os minutos de todos os jogos do Campeonato!, e mesmo lesionado. Atacou, defendeu, nunca desistiu.
Simão é um super virtuoso. Mas não tem postura de vedeta. É um lutador que deixa a pele em campo, que sente a camisola e que quer sempre ganhar. Parabéns, és o nosso Capitão.

Obrigado Simãozinho.


Petit
Petit é garra, é querer, é lutar sempre, é suar a camisola, é levar a equipa atrás.
Petit é 110% dedicação.

Vi algumas vezes o Petit a lesionar-se. Na sua cara via-se o desespero. Não o desespero das dores que sentia. O desespero de não poder voltar a entrar em campo para continuar a jogar.

Ao Pitbull não se pode pedir mais. Ele dá tudo o que tem.

Obrigado Petit.


Mantorras
O Mantorras jogou poucos minutos esta época. O joelho não deixou mais.
É verdade que marcou golos muito importantes, decisivos.
Mas mais do que pelos golos, incluí o Mantorras nesta lista pelo que ele simboliza.

O Mantorras é um jogador explosivo, uma força da natureza.
Depois de mais de dois anos com aquela lesão horrível no joelho já ninguém acreditava que o Mantorras voltasse a jogar. Parece que só o próprio mantinha viva a esperança.

Mas o Mantorras conseguiu dar a volta por cima. É uma fantástica história de esperança e força de vontade nos momentos mais difíceis. No fundo, a história do Benfica nos últimos 11 anos.

Este ano o Mantorras voltou a jogar e marcou logo no primeiro jogo.
Este ano o Benfica voltou a ser Campeão.

Obrigado Mantorras.


Miki Fehér
O Fehér não era um excelente jogador, apenas bom. Mas era um profissional honesto e dedicado.
A morte do Miki em campo com a camisola do Benfica foi dos momentos mais tristes que vivi enquanto Benfiquista.

Nunca mais me esquecerei do minuto de silêncio no Estádio da Luz . 60 mil pessoas num silêncio tão silencioso, tão arrepiantemente doloroso. Ao meu lado um homem crescido chorava copiosamente. Ao meu lado, e por todo o estádio.

A infeliz morte do Miki fez despertar nos Benfiquistas sentimentos muito nobres. E mostrou porque o Benfica, mais do que um clube, é uma Instituição. E fez unir a equipa na enorme vontade de lhe dedicar as vitórias.

Gosto de pensar que sempre que o Benfica marca um golo ou os jogadores te dedicam uma vitória, tu estás aí em cima a sorrir de contentamento.

Obrigado Miki, até sempre.



Seria muito injusto se não agradecesse também a todos os outros jogadores. Muito Obrigado!
Vocês são os nossos heróis!

E ninguém pára o Benfica!


 

Agradecimento

Quero aqui deixar uma palavra de sincero e profundo agradecimento a todos os que foram, nesta caminhada até aqui chegar, leitores fiéis e fiéis amigos, engrandecendo este blog com a sua amizade e solidariedade, e contribuindo com comentários que muito agradeço. Fui-me apercebendo, ao longo do tempo, que aqui vinha um leal conjunto de amigos benfiquistas, que também me deram força nas alturas mais complicadas.

Sinto-me honrado por termos criado este blog no início da época em que o Benfica volta ao seu lugar natural. É como se O Ninho das Águias ficasse intimamente ligado, de alguma forma, a esta época de regresso à Glória. Quero muito acreditar que aqui fomos contribuindo para o engrandecimento do Glorioso. Que conseguimos, de alguma forma, entreter-vos com os absolutos disparates que vamos escrevendo, motivar-vos e dar-vos força nas alturas difíceis, e celebrar convosco as vitórias e alegrias.

A todos um muito, muito obrigado por tudo e por cá nos vamos ‘vendo’.

E NINGUÉM PÁRA O BENFICA, E NINGUÉM PÁRA O BENFICA, E NINGUÉM PÁRA O BENFICA, OH EH OH!!!!


SOMOS CAMPEÕES - 31º CAMPEONATO NACIONAL

 

Clubes pequenos (em tudo) - Não saber perder

O FC Porco e o Sportem não cumprimentaram o Glorioso pelo título alcançado. Gente pequena, de clubes pequenos, com estatura moral pequena, vive de raivas e na cultura do ódio. Fermentam bílis e alimentam-se do rancor. É triste que assim seja. Tenho, essencialmente, pena deles. Não sabem perder, assim como nunca souberam ganhar. Demonstram uma dor de cotovelo própria de gente mesquinha e pouco honesta. Relembre-se que o Benfica enviou sistematicamente mensagens de apoio e boa sorte à clubeta do outro lado da segunda circular para a Taça UEFA.
As atitudes ficam com quem as pratica.
Mais uma prova inquestionável e final de que somos diferentes desta gentinha pequena.
Somos GRANDES em tudo.

O orgulho que tenho em ser do Benfica não é mensurável.

p.s. exceptue-se aqui alguns exemplos de fair play de amigos meus com estatura moral e que, provavelmente, mereciam clubes maiores.

terça-feira, maio 24, 2005

 

Regresso a casa - Ser benfiquista

Como começar?
O que dizer? Como o dizer?
Acho que, neste momento, tudo o que sinto, todas as emoções que me assaltam o espírito se resumem, se confundem, se unem num singelo sentimento de orgulho. Orgulho de ser benfiquista. Orgulho e gratidão por ter o privilégio ímpar de pertencer a estes abençoados e bem aventurados 14 milhões.
O que significa ser benfiquista não se consegue traduzir em palavras. Pode-se tentar, mas tudo o que se disser ou escrever ficará sempre aquém, não conseguirá explicar na sua plenitude o que é viver com o Benfica na alma. Poder-se-á talvez, com calma, tentar contar alguns episódios, algumas situações exemplificativas do que é ser do Benfica. Pode-se contar como se jorraram lágrimas em catadupa antes do jogo por se ver e sentir a imensa fé desta alma colectiva que é este clube. Pode-se contar como se jorraram lágrimas no fim, como se soluçou compulsivamente, num grito interminável de libertação e alegria. Pode-se contar como o país inteiro, de norte a sul, estava vestido de vermelho, e pelo caminho até ao Porto se encontrou gente de coração vermelho nos viadutos sobre a auto-estrada esvoaçando cachecóis e bandeiras. Pode-se eventualmente contar como todas as estações de serviço eram casas do Benfica. Pode-se contar como o Porto era vermelho. Pode-se contar como, não aguentando ver os últimos 15 minutos, me deparei com gente que partilha o mesmo sofrimento lancinante nos corredores do Bessa, a sua alma pendurada por um fio. Um fio de esperança sobre o qual os jogadores do Benfica, papoilas saltitantes de camisolas berrantes, saltitavam, desafiando o destino. Pode-se contar como voltei a correr para as bancadas, não suportando estar longe da equipa. Pode-se contar como, nos festejos do título, gente com anos de sofrimento contido chorava como se a alma ameaçasse, por entre pontapés desesperados, sair do corpo.
Pode-se contar como ontem, vendo um programa na RTP1 que tentava explicar o que é esta estranha forma de vida, este doce sofrimento, isto de ser mais alto que nós próprios, isto de ser benfiquista, chorei durante alguns 45 minutos, ao ver os meus. A minha gente. A chorar, a celebrar, a ser eu, neles.
Pode-se contar como, no Estádio da Luz e pelos estádios desse país fora, nos abraçamos a aparentes estranhos que partilham a alma encarnada connosco, para depois nos apercebermos, em comunhão de sofrimento ou de alegria, que não são estranhos. Como o poderiam ser? São os nossos. A nossa gente. São filhos do Benfica, como nós. São amigos que não sabíamos que tínhamos, são companheiros reencontrados, são almas da mesma chama. A chama imensa. A chama intensa, que não se apaga nunca.
Pode-se contar tudo isto, e no entanto, nunca há-de chegar. Porque ser benfiquista, ser do Benfica, amar, sem reservas, a Águia, não se explica. Sente-se.
E nestas alturas, acreditem, sinto uma certa mágoa por algumas pessoas que me dizem muito não serem do Benfica. Porque, sentindo esta alegria maior que o Mundo, saboreando esta felicidade entranhada no corpo e na alma, e sabendo que só um benfiquista se sente assim, tenho pena que eles não a possam também sentir.
Ontem, no programa que referi, um programa sobre o Benfica, sobre o que é ser benfiquista, entrevistavam várias pessoas. Conhecidas, desconhecidas, velhos, novos, ricos, pobres. Às tantas, num café perdido algures neste mar imenso que é Portugal, entrevistam uma mulher. Meia idade, vestida de negro, semblante de sofrimento, parece uma encarnação do que é o fado. ‘E quando o Benfica perde?’. ‘Ah, quando o Benfica perde’, responde a mulher,’só tenho vontade de morrer.’ Percebo-a. Percebemo-la todos.
Morremos, mas não de verdade. Todos somos, como o Benfica, imortais.
E gostava de poder dizer à senhora, à mulher da entrevista: ‘estamos todos juntos nistos. Nunca está sozinha. E agora vá, vá para a rua. Porque o Benfica é maior que o Mundo e a hora é de celebrar e de ter vontade de viver.’

Agora que o Benfica volta ao seu lugar, todos nos sentimos como se voltássemos a casa. Como se, depois de uma longa e cansativa viagem pelos confins do Mundo, finalmente chegássemos à porta de entrada de casa e, com um suspiro maior que o Mundo, abríssemos a porta e sentíssemos a alma abraçada pela sensação etérea que é voltar.
Glorioso Benfica. O Benfica e a Glória foram feitos para estar juntos. É como se de um filme antigo se tratasse, como se fosse uma reconciliação entre amantes há algum tempo separados.
‘Olá, Glória’
‘Olá, Benfica. Como senti a tua falta.’
‘Eu sei. É bom estar de volta.’

BENFICA. GLORIOSO BENFICA.



p.s. no caminho para o Porto, algures na auto-estrada, fazíamos o caminho por entre um misto de boa-disposição e nervosismo crescente. Queria acreditar que toda aquela gente, todo aquele mar vermelho que enchia a estrada, as estações de serviço e os viadutos por sobre a estrada, não iria sofrer mais e iria finalmente celebrar o que perseguíamos.
Algures após a Mealhada, olho para cima, e vejo, recortada contra o céu azul, imponente e elegante, uma águia voar sobre nós. Na altura, ali, em viagem em direcção ao sonho, foi um sinal. E abracei no meu íntimo, com mais força, a esperança de que seríamos campeões.
Não sei se foi, de facto, um sinal, ou uma absoluta coincidência, ou se os meus olhos me traíram. Mas irei sempre acreditar que sim. E irei viver com essa certeza enterrada bem fundo na alma, desesperadamente agarrado a ela, como um amuleto, um sinal de que o Benfica é, na verdade, algo que nunca se conseguirá explicar.

segunda-feira, maio 23, 2005

 

A vitória é nossa!

É com grande emoção e alegria que me dirijo, depois de um longo período de ausência, aos fieis leitores do Ninho das Aguias.

Devo confessar que estas últimas semanas não foram fáceis para mim. Desde a derrota do Glorioso em Vila do Conde que não mais fui capaz de escrever sobre o maravilhoso percurso que os nosso heróis estavam a fazer, tal a angústia profunda em que me vi megulhado.
A minha descrença culminou com a derrota em Penafiel, após a qual eu fiz uma espécie de luto do Campeonato.

Penalizo-me por isso, mas o meu instinto de auto-protecção falou mais alto. No entanto, gostaria de realçar que estive sempre ao lado da equipa nesta longa travessia, tanto na Luz como ontem à noite no Bessa.

Falemos então da noite mágica, da noite do título. Esse Domingo, que começou por ser de sofrimento, e que deu lugar a maior explosão de alegria que me lembro de ver num estádio de futebol.

Eu, juntamente com os meus colegas de blog Gwaihir e Mantorras, assistimos ao que será recordado em anos vindouros como um momento chave da história do Benfica. Daqui a muitos anos, poderemos dizer aos nosso netos que estivemos no Bessa na noite em que o gigante adormecido acordou.

 

Recupera Gwaihir, que a taça vem a seguir

oh oh
oh oh
oh oh oh oh oéh oh
e ninguém pára o benfica, ninguém pára o benfica, ninguém pára o benfica
oh eh oh

NÓS SOMOS CAMPEÕES!!

esta é a diferença.
a partir de hoje assinamos com NÓS SOMOS CAMPEÕES.
os outros assinarão: NÃO FOMOS CAMPEÕES!

 

GLORIOSO SLB - CAMPEÃO 2004/05





CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!CAMPEÕES!!!!

Quando as lágrimas finalmente secarem, e o discernimento for outro, escreverei tudo o que me vai na alma. Por agora, caros benfiquistas, companheiros de sofrimento, amigos, não me peçam mais.

VIVA O BENFICA!!!!

 

SOMOS CAMPEÕES!

E, com a elegância de um verdadeiro campeão, que não tem que esfregar na cara de quem quer que seja que o é, é a única coisa que se pode dizer neste momento. O resto é desnecessário, mesquinho. E a verdadeira grandeza do nosso espírito vê-se nestes momentos: se ganhámos, ganhámos por NÓS, pelo BENFICA, e não contra quem quer seja. No fim, só isto conta: SOMOS CAMPEÕES.

Ao Gwaihir, um grande, doente, fervoroso benfiquista que hoje não terá grande oportunidade de o vir aqui escrever (esteve no Bessa e hoje tem o descanso merecido do grande adepto que é), e a todos os outros benfiquistas: SOMOS CAMPEÕES! E mais nada há a dizer!

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