sexta-feira, abril 22, 2005

 

Prémio 'Como se comportar como um puto de 7 anos'


'Eu bati-lhe, mas ele é que começou!'

Faz lembrar aqueles putos ranhosos, os 'bullies' que existiam em todas as escolas, que gostavam de bater e atormentar toda a gente, mas que, quando chamavam os professores, diziam sempre 'não fui eu' ou 'ele é que começou'.

Instado a comentar o prémio, Sapa 'Tyson' Pinto disse ainda que: 'Não tenho culpa, ele (João Freitas) faz-me lembrar o Artur Jorge...'.

quinta-feira, abril 21, 2005

 

Os Burros

Sendo o Benfica o melhor e maior clube do mundo (e estou a ser conservador), isso naturalmente acarreta a sua quota parte de dores de cotovelo e invejas da parte dos poucos e tristes indivíduos que não vivem com o Benfica na alma. Aproximando-se o fim da Superliga, o facto do Glorioso ainda ir em primeiro enerva precisamente muita gente que faz da dor de cotovelo uma forma de vida. Nomeadamente, os clubes que já tanto investiram este ano em cafés com leite e galões, e noutras demais diligências no sentido de proporcionar agradáveis lanches aos árbitros (numa perspectiva altruísta, naturalmente), sentem-se particularmente defraudados. É natural que quem faça um investimento, dele espere um retorno razoável, na medida das suas expectativas, e em consonância com experiências passadas. É assim que se deve ler a pseudo-indignação (porque não é, na verdade, indignação, mas a velha táctica do ‘se se repetir muitas vezes uma coisa, as pessoas passam a acreditar nela’) generalizada aos principais adversários do Glorioso no que respeita à realização do jogo com o Estoril no Algarve. Falam em ‘promiscuidades’, ‘falta de transparência’, e o Presidente da Câmara de Braga fala em ‘batota’. Pois bem, numa perspectiva pedagógica, mas também profundamente humanitária – fica sempre bem ensinar os pobres de espírito, vamos ajudá-los a perceber uma série de coisas que serão, para uma pessoa com um QI superior ao de uma pedra da calçada, particularmente óbvias.

‘Promiscuidade’ e ‘falta de transparência’ é ter o estádio pago exclusivamente com dinheiros públicos (de todos nós) e depois usar um subterfúgio contratual para o clube o usar como seu. ‘Promiscuidade’ existe entre o poder político e o futebol, o que permite que determinados autarcas (com cargos quase vitalícios) desviem dinheiros públicos para orçamentos de clubes e SADs (de que a situação entre o Governo Regional da Madeira e o Marítimo também é um exemplo absolutamente atordoante) e promovam a concorrência desleal com clubes que vivem das suas fontes legítimas de receitas. ‘Promiscuidade’ são os convívios entre dirigentes de clubes e seus acólitos com árbitros e a política de incentivos e ofertas associada.
‘Batota’ é anular golos limpos aos adversários, é ganhar jogos com ajudas de árbitros, é fazer pressão sobre tudo e sobre todos - em jogos de manipulação com laivos de psicologia invertida - e chorar que se é prejudicado pela arbitragem quando se é, na verdade, beneficiado. ‘Batota’ é viciar jogos com ofertas de favores sexuais e outros que mais aos árbitros, é alterar datas de jogos e ‘pagar’ a clubes pequenos para limpar cartões a jogadores, é ter jogadores que fingem sistematicamente faltas dentro ou perto da grande área, é andar à pancada nos estádios e túneis de acesso e dizer que não se fez nada, é jogar sistematicamente contra equipas reduzidas a menos de 11 jogadores.

Perceberam? Nada disto tem a ver com a transparência, essa sim, de um clube que vive em profunda crise financeira e que não tem dinheiro injectado pela Câmara Municipal como muitos outros, muito claramente pretender juntar dinheiro para pagar salários em atraso de atletas que todas as semanas continuam a jogar. O Benfica, na esmagadora maioria dos estádios destes país, joga em casa, e encheria de forma esmagadora o campo da Amoreira, sempre. O Estoril, de forma transparente, está a usar isso em seu proveito, numa manobra financeira.

Se ainda assim não perceberam, é porque, se calhar, não são nem porcos, nem lagartos, nem lá que animal seja o Presidente da Câmara de Braga (que, em tempos, como dirigente do Braga, acedeu a jogar uma final da Taça de Portugal com o FC Porco nas Antas). São simplesmente burros.

quarta-feira, abril 20, 2005

 

O Voo da Águia




Quando a águia voa, majestosa, pela Catedral da esperança, o mundo fica suspenso, como se num olhar brilhante virado para o céu se concentrasse a fé e devoção de toda uma nação benfiquista. Quando a águia voa, sabendo que é bela, o mundo é, subitamente, silêncio, e tudo o que nos aflige, tudo o que nos dói, todo o sofrimento e toda a esperança, se concentram numa lágrima teimosa que beija a face à descida. É só a mim, que me chora a alma de emoção quando vejo a águia voar pelo Estádio e aterrar no símbolo do Glorioso?
Enquanto a águia voa, percebemos que as palavras vãs que nos ofendem, são, na verdade, incitamentos à revolta, pequenas gotas de encorajamento, palavras de ordem que nos fazem amar o Benfica ainda mais.
E quando o mais belo animal do mundo pousa por sobre o símbolo do Benfica, o mundo explode e o coração é uma fogueira sem açaime, que queima tudo, o mundo inteiro. Que arde como um sol glorioso, destapado pelo voo encantado da águia.

Um benfiquista nunca está sozinho. Quando tanta gente partilha o mesmo sonho e tem o mesmo desenho no coração, não faz sentido a solidão. Lembrem-se disto da próxima vez que o mundo parecer desabar por entre o cruel bailado de camisolas vermelhas num qualquer relvado.
A águia voa, imponente e nobre, sobre a mentira e podridão deste mundo e sussurra-me ao ouvido que há esperança e justiça. Oiçamos todos a águia. Não esmoreçam.

terça-feira, abril 19, 2005

 

Ser pequeno

Ser pequeno é ganhar ao Moreirense e cantar ‘E quem não salta é lampião’ e ‘Em cada lampião há um cabrão’. Ser pequeno é ganhar ao FC Porco e a música mais cantada ser ‘Em cada lampião há um cabrão’. Ser pequeno é ser tacanho, é ser de um clube triste, cinzento e diminuto, que vive na sombra de um grande. Ser pequeno é viver obcecado com o fantasma do Glorioso, é ter a alma pequena e mirrada, e nas vitórias do seu próprio clube só pensar noutro, maior. É não ter uma alma imensa, uma chama intensa, e invejar quem tem. É nunca apreciar, na verdade, as poucas vitórias do seu clube, mas vivê-las em função do ódio a um outro, majestoso e omnipresente, clube. Triste o fado de quem teve o infortúnio e fatalidade de ser do Sportem, a quem o destino, cruel e impiedoso, atraiçoou e amaldiçoou a existência com um rancor visceral, implacável e podre.

Isto já nem sequer nos provoca a nós, que somos do maior clube do Mundo, raiva, indignação ou fúria, mas sim tristeza e consternação.
É por isso que, ganhem o que ganharem, seremos sempre nós os vencedores. Sempre. SEMPRE! Porque somos do Benfica, do Glorioso, do maior clube do Mundo, e isso nos chega – isso enche-nos a alma. Quando marcamos golos, quando ganhamos, o nosso canto é de louvor ao Benfica, é de amor ao clube, e nunca de despeito a outrém. O Estádio da Luz, nos momentos de vitória, canta pelo Glorioso SLB, e nunca, NUNCA, olha para o lado.

Ser pequeno é ser triste. É ser do Sportem, e não ver mais do que o Benfica à frente. Mas percebe-se: o Benfica é do tamanho do Universo.

segunda-feira, abril 18, 2005

 

Não há rebuçados grátis II



No meio de tudo isto, resta saber quem é que terá pago a prostituta ao Porco da Costa. Tendo em conta as últimas arbitragens da lagartagem, tudo aponta para que tenha sido o Dias da Cunha.

 

A Grande Mentira



O que saiu no Expresso no Sábado não foi mais que a confirmação, mas agora no jornal com maior reputação de credibilidade no país, de tudo o que já se sabe sobre o processo do Apito Dourado e do que o Porco da Costa andou a seu bel prazer a fazer no futebol nacional há mais de 20 anos. O que se conseguiu apurar não é mais do que a ponta do icebergue, uma pequena amostra de toda a sujidade que este cancro terá feito ao longo de todos estes anos. Imagine-se: se fez o que fez para um jogo do FC Porco com o E. Amadora (teoricamente pouco complicado), o que não terá feito noutros jogos, e especificamente contra o Benfica? Quantas prostitutas não terá pago, quantos favores não terá feito, quantas viagens não terá facultado a todos os árbitros que arbitraram jogos nas Antas contra o Benfica e a favor das equipas que jogavam contra o Benfica (como fez no Nacional – Benfica)? Com quantas prostitutas (café com leite, sem leite, torradas ou tostas) terá o Olegário Benquerença sido presenteado face à sua brilhante exibição este ano na Luz?
Todas estas histórias, todas estas suspeições, todo este jogo de corrupções é conhecido pela opinião pública há anos e anos. Fala-se nos cafés, fala-se na rua, fala-se nos estádios. Alguém que conhece alguém que sabe ou que viu provas das histórias de corrupção. O fulano tal que conhece o árbitro tal, que recebeu viagens ou ofertas do Porco da Costa. O Guarda Abel, que espancava dirigentes do Benfica no Estádio das Antas (e disto existem testemunhos além de qualquer suspeição). Os capangas, guarda-costas e biltres a soldo do Porco da Costa, à semelhança de um filme de gangsters.
Tudo isto se sabia, de tudo isto havia pontas por onde pegar, fios por onde começar investigações. Porquê só agora? As revelações agora vindas a público só serão novidade para quem não seguiu os campeonatos dos últimos 20 anos. Para quem não viu e não sofreu amargamente com jogos roubados, verdades escamoteadas, cumplicidades asquerosas.
De vez em quando (muito de vez em quando), claro, para não ser demasiado evidente, deixar-se-ia outro clube ganhar um campeonato, far-se-ia uma pressão um pouco menor sobre os árbitros.

Agora o que fica para trás são anos e anos e anos de campeonatos viciados e sem qualquer verdade desportiva. O que fica para trás é um historial desportivo vazio, de mais de 20 anos de mentira. De esvaziamento da história do FC Porco, construída essencialmente nos anos 80 e 90. De uma história construída através do crime, da corrupção e da adulteração da verdade. Da traição ao futebol, aos adeptos e, sobretudo, ao próprio FC Porco.
Eu não acredito no futebol português dos últimos 20 anos. Eu não acredito nos títulos do FC Porco. Eu não acredito na verdade desportiva da época passada. Eu não acredito em grande parte da Superliga deste ano.
A questão é: quem acredita?

p.s. após tudo isto, e depois de se saber o que se sabe, o criminoso Porco da Costa, num esbracejar ridículo e que raia a loucura, teve ainda o desplante absolutamente gigantesco de mencionar novamente um ‘apito encarnado’, depois do Benfica-Leiria. Façam como aos cavalos nos westerns. Alguém tenha dó do homem e lhe acabe com o sofrimento.

 

O proxeneta da filial do FC Porco em Leiria

Depois de um jogo em que o Benfica foi prejudicado de forma baixa pelo árbitro (na marcação de faltas ao contrário, na amostragem de cartões, no ajuizamento de faltas duvidosas junto de locais comprometedores, na excessiva troca de palavras com os jogadores da U. Leiria) e em que a U. Leiria praticamente não saiu da toca e praticou um anti-jogo absolutamente asqueroso, essa amostra de ser humano chamada João Bartolomeu, um acólito de Porco da Costa e ligado ao processo do Apito Dourado através de trocas de favores entre a CM Leiria e a U. Leiria, veio vomitar acusações sobre a arbitragem e sobre a Liga. Este monte de esterco deve andar é preocupado com as investigações da PJ, e sobre se a sua amizade colorida com o Porco lhe trará ainda dissabores com a justiça, e se se descobrirá a miríade de vezes que o Porco da Costa, Reinaldo Teles e ele próprio terão pago prostitutas, café com leite, meias de leite, galões, torradas ou biscoitos para generosamente oferecer aos árbitros dos jogos da U. Leiria, nomeadamente contra o Benfica. Já sabemos das prostitutas ligadas ao Porco da Costa e companhia. Mas em Leiria mora um dos maiores proxenetas deste país.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?