quinta-feira, janeiro 12, 2006

 

Patético

Uma das mais patéticas (senão a mais patética) agremiações desportivas do mundo, perante um público patético, num estádio patético, fez um jogo patético e teve que roubar (r-o-u-b-a-r - é melhor soletrar bem isto, porque há muito lagarto praticamente analfabeto que gosta de aqui vir) descaradamente, e claro, de forma patética, a equipa adversária (de um escalão inferior), para seguir em frente na Taça. Entre outras patéticas manobras desvirtuadoras da verdade, a patética lagartagem e o árbitro (sem dúvida, um lagarto patético) roubaram (r-o-u-b-a-r-a-m) um penalty e ao Liedsonofabitch foi perdoada uma expulsão, ao ter cobardemente agredido um adversário. O patético penalty, adivinharam, foi o golo do empate, que pateticamente os salvou da patética eliminação (além do penalty ter sido pateticamente inventado, há um fora de jogo patético do patético Liedsonofabitch, que já nem devia estar em campo nessa altura, por ter pateticamente agredido um adversário).
Perante os patéticos jogos que têm feito e as patéticas derrotas que têm averbado, percebo que seria mais um patético e rude golpe para as patéticas aspirações do patético clube de bairro dos répteis serem eliminados, de forma patética, da Taça de Portugal perante o seu patético público, mas o r-o-u-b-o foi demasiado descarado (de forma patética, até).
Continuam, no entanto, os patéticos lagartos, alegre e pateticamente a defender a teoria de que o Glorioso é que é levado ao colo. Patético. Nojento, pateticamente desonesto e intelectualmente prostituidor (de forma patética).

Num outro patético jogo, o patético FCPP (FC Prostitutas e Proxenetas) ganhou pateticamente, também com um patético penalty. É caso para dizer que o patético Porco da Costa, como se tem vindo a ver nos últimos jogos, voltou a fazer festas com rebuçados e galões. Patético.

Patéticos. Patética dor de cotovelo. Patética pequenez. Patético anti-benfiquismo, que se ridiculariza a ele próprio.

terça-feira, janeiro 10, 2006

 

A razão do medo


53.145 almas benfiquistas na Catedral num jogo contra o Paços de Ferreira (atente-se no que isto significa). 52.000 almas contra o Boavista. 52.000 almas contra o Nacional. 65.400 almas contra o Manchester United. 14 milhões a torcer pelo mundo fora.

A águia voa, meus amigos. A Águia VOA.

Era disto que todos eles tinham medo.

É por isto que se inventam histórias nos jornais, que a pseudo-comunicação social desportiva deste país conspira e fabrica mentiras, era por causa disto que havia guardas pretorianas, viagens pagas a árbitros, prostitutas, corrupção, intimidação aos agentes desportivos. Era por causa disto que o guarda Abel espancava dirigentes benfiquistas, que se vivia o clima de medo nas Antas, que existe um rancor, um ressentimento ancestral. É por isto que se inventam fábulas asquerosas sobre Sistemas, sobre quem é levado ao colo. É por isto que quem enverga o verde odeia o Benfica mais do que gosta do seu clube. É por isto que quem enverga o azul anseia por ver o vermelho a arder.
Para tentar evitar o vôo da Águia. Por uma inveja tão aviltante quanto inultrapassável. Por perceberem que nunca (nunca) serão tão grandes, tão nobres e tão fiéis. Por perceberem que a Águia é o mais belo animal do mundo, e que o Benfica é a Luz que tudo alumia.

Sou do Benfica, e isso me envaidece. E engrandece-me, mais do que se consegue explicar.

A Águia VOA.


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