O Ninho das Águias

Volta Camacho. Venha o Carlos Brito. Venha o Koeman. Acirrem-se os corações, limpe-se as armas, sofra-se no campo, morra-se pela camisola, lute-se até ao fim, não se desista nunca. Salve-se a mística. Salve-se o Benfica. Salvemo-nos todos nós.

Alguns adeptos mal formados da lagartagem são tão burros, mas tão burros, que acharam que a melhor maneira de celebrar a passagem aos oitavos de final da Taça UEFA (um marco na história merdosa do Sporting) seria vir para este magnífico blog colocar comentários obscenos, nauseabundos e suínos (o que lhes deve sair naturalmente, coisas de família), o que é particularmente demonstrativo da sua inópia mental. Pois bem, mal sabiam estes pobres e desditosos facínoras que nada me dá mais gozo e me melhora a disposição do que apagar comentários porcos de porcos comentadores lagartos e, no processo, barrar o acesso aos comentários de IP's de atrasados mentais. É uma terapia milagrosa. Muito, muito obrigado.
Keep them coming, you pieces of shit.

Proponho um desafio aos meritosos leitores do melhor blog da segunda circular.
Quantos vezes se vai atirar para o chão o simuliedson esta noite?

Como já deu para perceber, para quem esteja minimamente atento às (infelizmente) prolíficas declarações de Trapattoni, o venerável senhor ou está irremediavelmente perdido para as garras cruéis da senilidade, ou vive num mundo muito próprio, onde os personagens, acontecimentos e factos só existem na sua mente, como um monumental trabalho de ficção. O professor Tolkien construiu o maravilhoso mundo do Senhor dos Anéis. Trapattoni construiu, na sua cabeça, ‘O Mundo Segundo Trap’. A diferença essencial é que o primeiro é um inultrapassável trabalho do génio humano, um epopeico e magnífico trabalho de ficção, e o segundo uma construção medíocre de uma mente doente.
Neste Mundo Segundo Trap não existem Hobbits nem Orcs, mas compara-se o Paulo Almeida com o Platini, não se conhecem os jogadores do próprio plantel nem os treinadores das equipas adversárias, as equipas da III Divisão constituem ameaças mortíferas, quando se perde por 2 ou 3 começa-se logo a pensar no jogo seguinte (especialmente se for contra equipas pequenas), acha-se que os adeptos e sócios são uns imbecis e que não têm cultura táctica, os relvados são bodes expiatórios para camuflar o facto de não se treinar a equipa e nunca se efectuam substituições que façam sentido. A mais recente entrada para este onírico universo é mais um delirante produto da intrincada massa encefálica do sr. Trapattoni. A propósito da contestação quanto à titularidade de Quim na baliza do Glorioso, a velha (raposa) tem a delirante desfaçatez de afirmar que ‘primeiro os adeptos queriam que saísse o Moreira e entrasse o Quim...’. Vamos lá esclarecer uma coisa, caro e provecto sr. Trapattoni: as vozes dentro da sua cabeça não são classificáveis como ‘adeptos’. Há medicação para isso, e devia continuar a tomá-la.
Mais adiante, na conferência de imprensa, enquanto tentava fazer uma chamada telefónica com uns dos microfones à sua frente, teve ainda tempo para, algures no meio de uma brilhante dissertação sobre o momento da equipa, atirar esta pequena pérola: ‘eu penso que atitude é que não nos falta’.
Faça-me um favor, sr. Trapattoni, e não pense.

Para mim, não existem quaisquer dúvidas acerca das capacidade de liderança e de motivação apresentadas pela velha raposa.

Mais uma vez, Trapattoni demonstra que é um verdadeiro Átila ao comando das suas tropas. Com as declarações de Trapattoni, o CSKA treme e os jogadores encarnados vibram de emoção, qual exército de corajosos guerreiros antes de inciar mais uma batalha.

Há quem diga mesmo que o italiano é a inspiração de Mourinho.

Aliás, qual a melhor maneira de motivar a equipa (e os adeptos a irem ao estádio) do que dizer antes do jogo com os russos que a Taça UEFA não está mal, mas que o importante é ganhar a Superliga.

Trapattoni é um treinador “prá frentex”. O velho lema de que só nos importamos com o jogo que vem a seguir está ultrapassado. It’s history...
Parece que Mourinho utilizou uma táctica semelhante frente ao Newcastle, ao dizer que para ele a Taça não valia nada, e deu bom resultado.

A Liga pretende castigar o Simão à força, mesmo que o suposto agredido negue qualquer agressão, ou tentativa de agressão, já que o Alex acha tudo um disparate. De acordo com os responsáveis do CD da Liga: ‘o Alex não sabe o que diz, pois sofre de perturbação amnésica grave como consequência de tentativa subliminar de agressão por parte do ímpio e cruel Simão Sabrosa que, de acordo com os videntes presentes nos nossos quadros, manifestou, no seu íntimo, a vontade de deslocar o braço cerca de 2 ou 3 mm na direcção da segunda e terceira costela (o que é, como toda a gente sabe, considerado como zona atentatória à integridade física, muito mais que os testículos), como quem vem a subir, do lado esquerdo, do pobre e incauto Alex. Temos, pois, a certeza que o inóxio Alex logo que receber as férias no Brasil que o Pinto da Costa lhe terá pago, como a nós, er.....aaah...quer dizer, logo que recuperar da específica condição amnésica que o aflige, reporá a verdade sobre o que se passou e acusará o iníquo Simão Sabrosa, esse agente de Belzebu.’

Dado que a Comissão Disciplinar da Liga (ou lá o que é) pretende mesmo castigar o Benfica para mostrar que não é só ao FC Porco que instaura processos (mais que merecidos, acrescente-se), proponho trocar o castigo de dois jogos que pretendem aplicar ao Simão (por uma inexistente e anedótica agressão) por um castigo ao Trapattoni, que o impeça de estar no banco durante as restantes jornadas da Liga. A parafernália de disparates e declarações imbecis justificam qualquer castigo muito mais que cotoveladas, inventadas ou não.

Os holandeses do Feyenoord vão protestar contra a decisão da UEFA em castigar o MAUC (Mr. Gay, para os amigos), que impede o treinador da lagartagem de ocupar o seu lugar no banco de suplentes e de ter acesso ao balneário no jogo em Roterdão, considerando que se trata de ‘concorrência desleal’, e que existe favorecimento por parte da UEFA ao Sporting. Os serviços jurídicos do Feyenoord consideram que há matéria para sustentar o protesto, uma vez que a decisão beneficia claramente o Sporting e desnivela as condições de concorrência. Segundo os holandeses, as hipóteses da lagartagem crescem exponencialmente se, como é normal, o MAUC não (des)orientar a equipa do banco.

No jogo de Sábado da lagartagem contra o U. Leiria as câmaras apanharam, na sua plenitude, um momento de bizarra e assustadora ternura entre o MAUC e um dos adjuntos (naturalmente, alguém com um nome ridículo, ou com cara de pudim flan). De mãozinha dada, os dois entretiam-se, de olhar ansioso e comprometido, enquanto o Leiria jogava à bola. Agora percebo porque é que o MAUC não levou a mal as palavras do Rochemback aqui há uns tempos, quando o mandou levar no pandeiro (ou 'sim-senhor', como é conhecido nalgumas paragens). Deve ser o prato do dia naquele balneário.
Não sei se mude o epíteto de MAUC para Mister Gay. Fica a questão no ar.

p.s. concedo que, de facto, e como muita lagartagem defende, o seu técnico tem uma postura diferente no futebol: de costas.

Parece que em Inglaterra, as mascotes ameaçam com uma greve em defesa de Jude, a mascote do QPR.

Aparentemente, Jude foi impedida de entrar nos estádios, pelo facto de que os responsáveis consideram que pode ser confundida com um jogador. Convém ter em atenção que Jude é um gato preto com 2,13 metros de altura.

A provar que em Portugal os órgãos responsáveis são mais ponderados, a velha raposa foi autorizada a frequentar os estádios, uma vez que se provou não existir qualquer semelhança entre a mascote do Benfica e um treinador de futebol.

Aos mais cépticos, Trapattoni respondeu: “confundo o Pacheco com o Jesualdo e o Ricardo Rocha com o Roger, digo que o Beveren é uma equipa de nível mundial e que a Oliveirense tem jogadores temíveis. Será preciso acrescentar alguma coisa?”.

O NdA está convencido.

Enxuguem as lágrimas, ponham os lenços de parte que o Treekey voltou! Pois é, depois de mais umas férias, aqui estou eu de volta à lides bloguistas.

Apesar de longe da pátria mãe, mantive-me, com a preciosa ajuda da Internet, a par do que se foi passando por cá. Infelizmente, constato que pouco mudou.

O Liedson continua a ser um gajo mal formado, a senilidade da velha raposa não sofreu um retrocesso miraculoso e os árbitros não deixaram de ser atacados por uma rara condição de cegueira momentânea em jogos do Porco.