sexta-feira, fevereiro 10, 2006

 

Freak Show

Esta noite vou tomar qualquer coisa para dormir. Ando quase tão transtornado com a foto do Sapa Pinto em criança que apareceu na capa de um jornal desportivo (no início pensei que tivesse confundido 'A Bola' com o 'Dog World') como com a famigerada foto do José Cid todo nu com um disco a tapar-lhe a genitália. Vendo bem, se estivesse um disco a tapar a cara do Sapa Pinto, as fotos eram quase idênticas. Há coisas que era melhor nunca ninguém ver. Tremo ao pensar que um dia destes pode aparecer no jornal uma foto do treinador do Sportem em criança no fato do Crisma.

 

Engonhanço

O Glorioso ganhou bem na quarta-feira ao Nacional (grande Karagounis, grande Leo, grande Quim), mas não havia claramente necessidade de deixar a coisa para os penalties. É uma chatice, porque assim uma pessoa chega tarde e já não consegue apanhar o início dos jogos na RTP Memória. Temos esta tendência para mastigar a coisa (quase no gozo) quando estamos a despachar equipas pequenas nos oitavos de final na Taça. Já no ano passado foi a mesma coisa.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

 

(A)Normalidade


No âmbito da polémica após o jogo da lagartagem com a filial da Madeira do FC Porco, e das acusações do presidente do Nacional, o treinador da lagartagem veio dizer que não viu nada de 'anormal' nos festejos do Sapa Pinto no golo do Sportem. Convenhamos, se com aquela cara e aquele penteado, se vê ao espelho todos os dias de manhã e não vê nada de anormal, é muito difícil que veja qualquer coisa de ‘anormal’ onde quer que seja.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

 

Ser do Benfica


Já aqui o disse mais de uma vez, mas nunca será de mais repetir. Como Nietzsche disse, 'o que não nos mata torna-nos mais fortes'.
Todos estes contratempos, todas estas gritantes injustiças, todos estes golpes no flanco são necessários para fortalecer a equipa, para nos fortalecer a nós. Era necessário, tinha de se passar por isto. Só passando pelas dificuldades e mantendo a compostura, a dignidade e a honra é que depois se saboreia, na verdade, em toda a sua glória, a vitória.

Portanto, amigos benfiquistas, companheiros, filhos da Águia, não esmoreçam. Essa vitória, essa glória etérea de ser maior do que os outros é algo que nunca ninguém nos tirará, por mais jogos que se percam, por mais injustiças por que se passe. E essa vitória não é, no fundo, a maior arma, o maior trunfo na busca da outra vitória, dentro do campo?

Há quem, porque passa uma vida a perder e inveja quem é grande, seja pequeno nas vitórias e nas derrotas, quem não saiba perder assim como não sabe ganhar, e por isso – e, essencialmente, por causa disso – nunca será nobre e digno. Quem, como os lagartos, vomite despeito nas derrotas e uma arrogância desonrada, infame nas vitórias.

Nós, os benfiquistas, quem vive com a Águia na alma, somos maiores que tudo isto. Tocamos o céu cada vez que entramos no Estádio da Luz, sentimos a alma imensa sempre que as camisolas vermelhas dançam pelos relvados deste Mundo. Estamos tocados pelo divino, bebemos dessa fonte celestial que é o Benfica.

A Glória está lá ao fundo. Mantenhamos a nobreza e a dignidade enquanto sofremos para lá chegar.
Levantem a cabeça e vamos à luta. Ser do Benfica não se compadece com nada menos do que isto.

VIVA O BENFICA


p.s. para todos os infelizes (e isto nem é no sentido irónico da expressão – são mesmo infelizes, a sua alma é podre) que levaram cachecóis do Liverpool para o Alvalixo XXI no jogo contra o Nacional (e foram muitos) e para todos os filhos de pais desconhecidos que aqui vieram deixar comentários absolutamente retardados (que muito prazer me deram a apagar, continuem se faz favor): é sintomático da vossa estupidez que ainda não tenham percebido que são exactamente estas atitudes que denuncia a vossa pequenez, que vos amordaça à merda insignificante que são.
What goes around, comes around.

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