quinta-feira, agosto 28, 2008

 

Ora cá estamos outra vez, para mais um episódio de 'Descubra o Choramingas'

Começa uma nova época, mas há coisas que são imutáveis. Uma delas é a condição de choramingas hipócrita dos moços da Agremiação de Queques de Camisolas Engraçadas.

Senão, vejamos. O Benfica começou mal, é verdade, e empatou com o Rio Ave, que fez pela vida. Não jogámos bem, é um facto (indesmentível), mas a haver um vencedor, caramba, seria o Benfica. Apesar de tudo isto, há dois lances de penalty na grande área do Rio Ave, mas em circunstância alguma os responsáveis do Benfica usam esse argumento como escape para a frustração ou como desculpa para o resultado. O Benfica, como é amplamente sabido, é quem tem mais razões de queixa das arbitragens nos últimos anos. Apesar da permanente carpideira desonesta por parte do sportem, é evidente o clima persecutório ao Benfica por parte dos cães de fila do sistema, como Lucílios e afins. Mas eis que o Benfica, quiçá ingenuamente, começa a época com um esforço de pacificação do clima terrorista que se vive no pântano do futebol português, e não se justifica com erros de arbitragem (que fazem toda a diferença num jogo como o de Domingo).

Pois muito bem, e o que faz a agremiaçãozeca do Lumiar, a carraça que vive atracada à nossa grandeza, logo no primeiro jogo, em que ganham 3-1?
Há um lance em que o Polga é bem expulso e o árbitro marca penalty. A justiça da expulsão é inquestionável. O penalty é discutível, mas encontra suporte nas leis do jogo (como, aliás, é referido pelo Rui Cartaxana no jornal cujo nome não deve ser pronunciado – que é normalmente defendido até ao limite do razoável pela lagartagem, mas que agora, como os contraria, é alvo de uma perseguição fundamentalista pela maralha réptil). É um lance que surge quando a lagartagem ganha por 3-0. É insignificante. É ridículo. Não altera a face do jogo, como os penalties contra o Rio Ave alterariam. E o que fazem os queques? Entram em histeria absoluta. O monge retardado mental que treina a equipa quase que tem uma embolia cerebral, a SAD monta uma perseguição ao árbitro auxiliar e suspeito que os sacristas da Juve Leo já devem estar a utilizar tudo o que aprenderam nas acções de formação com os amigalhaços dos Super Porcalhões para aterrorizar o indivíduo e a família. Isto não é inocente. É apenas o início da estratégia de pressão sobre as arbitragens de modo a vender mais uma vez (e é incrível que a comunicação social não esteja farta, mas percebe-se, dado que é controlada exactamente por facciosos da agremiação de queques de camisolas engraçadas) a ideia que o sportem é um coitadinho perseguido pelo sistema, sem perceber que o sportem É parte indissociável do sistema. A avestruz de Alvalade manteve o silêncio em todo o processo Apito Dourado e aninha-se confortavelmente ao lado do Porco da Costa nos camarotes por uma razão. Sim, o facto do whisky correr livremente nos referidos camarotes é um factor de peso, mas a razão principal tem a ver com a protecção. O sportem vende-se como uma prostituta barata. Calam-se quando devem estar calados, beijam a mão ao criminoso, mostram a necessária subserviência, passeiam de mão dada e unem esforços contra o ódio comum, e como prémio de bom comportamento levam um segundo lugar aqui (oferecido pela arbitragem, com os cumprimentos da casa), uma Taça ali, uma supertaça acolá, um jogadorzeco de quando em vez, beneficiam indirectamente da perseguição que o sistema faz ao Benfica, e acima de tudo conseguem aquilo que verdadeiramente os faz correr: que o Benfica não ganhe. Para eles, é verdadeiramente indiferente quem ganhe, desde que não seja o Benfica. Razão pela qual não se importam que seja o FC Porco.

Portanto, meus amigos, esperem mais um ano do mesmo. A estrutura de pressão sobre a arbitragem já está a ser montada pela lagartagem e o sistema agradece. O que é que isto quer dizer? Que vamos ter de jogar o dobro, criar o dobro das oportunidades, fazer o dobro dos sacrifícios para ganhar, porque jogamos sempre contra tudo e todos. So what?

Trata-se do Benfica, tudo o que seja lutar contra menos que isso é aborrecido.

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