quarta-feira, março 23, 2005

 

Lagaytagem

Depois do episódio da mãozinha dada entre o MAUC e o Eduardinho, eis senão que o Eduardinho se perde em efusivas e suspeitas manifestações de carinho com Elmano Santos. O outro adjunto, convenhamos, tem ar de quem usa roupa interior feminina às escondidas. O Carlos Martins, por sua vez, espeta um chocho nas bochechas do Ricardo Costa. Notam aqui alguma tendência? Será que a equipa técnica e os jogadores do Sporting vão sair do armário?
Como diria o Seinfeld: ‘not that there’s anything wrong with that’.

 

Revelação Divina

O MST (o Miguel Sousa Tavares, e não o Metro Sul do Tejo, apesar de ambos se tratarem de projectos – um o projecto de pessoa, o outro um projecto ferroviário subterrâneo), com a sua habitual isenção, diz que o João Ferreira, no jogo entre o Sportem e o FC Porco beneficiou claramente.....o Benfica. É fantástico como o Glorioso é omnipresente nos relvados deste país, mesmo quando não tem nada a ver com o jogo em questão. É oficial. O Benfica é Deus.

terça-feira, março 22, 2005

 

NIRVANA

Jornada 33:
jogadores do sportem vão fazer de cabeçudos na luz. Festejos do título até de madrugada

Jornada 34:
Invasão vermelha no bessa. Continuação dos festejos na vila do porto

Final da Taça.
Culminar da onda vermelha no Jamor. Cerveja e bifanas para comemorar a dobradinha

 

Táctica

O NdA anuncia em primeira mão o alinhamento que irá ser utilizado pelo Benfica no jogo contra os lagartos:

Quim, Miguel, Luisão, Ricardo Rocha, Dos Santos, Manuel Fenandes, Petit, Simão e Nuno Assis.

 

Ciúmes

“Eles trocavam olhares cúmplices”, “eles riam-se, enquanto se abraçavam”, “quando eu perguntei o que é que se estava a passar, eles responderam de forma fria que apenas se estavam a cumprimentar”.

“Devem pensar que eu sou parvo, que não percebo perfeitamente a química que existe entre eles!”.

Quem terá proferido este desabafo? Um amante irado? Um namorado atraiçoado? Parecido.

Pinto da Costa continuou: “Antes do apito dourado, era a mim que tu abraçavas”, “antes das escutas, todos os dias me telefonavas a saber como é que eu estava”.

 

Fossa séptica - O Sporting

Confirma-se. Detesto o FC Porco, e muito especialmente o Porco da Costa e comparsas. Mas o que tenho contra a lagartagem é visceral, é genético, está-me no sangue, na carne, nas células. Ao Sporting tenho um asco inigualável, um desprezo ciclópico e transcendental. O Sporting existe apenas por despeito ao Glorioso, por uma inveja torpe e asquerosa de contornos históricos e disformes. As suas fundações assentam numa dor de cotovelo e num ressentimento que já atingem um carácter religioso. O Sporting alicerça-se num anti-benfiquismo bacoco e sórdido, esgotando-se nessa premissa. É essa a sua razão de ser.
O Sporting existe porque detesta o Benfica, não porque goste de ser o Sporting. O motor do Sporting é o Benfica, sempre foi. É o que os faz correr.
Isto, além de ser das demonstrações mais tristes da mesquinhez humana, é o melhor testemunho da pequenez e inópia dessa agremiação patética, presumida e canalha.
Uma das maiores provas da grandeza do Glorioso é essa mesma constatação de que a sua existência origina clubes apenas com o propósito de serem contra o Benfica. Essa fixação, essa cisma, essa permanente obsessão é – não o percebem, aqueles pobres de espírito – um cabal e absoluto reconhecimento da grandeza do Glorioso. A mais clara derrota do Sporting.
Querem provas?
Nos dias anteriores ao jogo de ontem, muitos sportinguistas manifestaram o seu desejo pela vitória do FC Porco, porque queriam, ansiavam acima de tudo, que o Benfica não fosse campeão, e acreditavam que quem melhor lhe faria frente seria o FC Porco. Vejamos: não queriam que o seu clube ganhasse. Não. Querem é que o Benfica não ganhe. O resto é secundário. Estes briosos exemplos da ‘honra’ e dos ‘elevados valores morais’ que muito propalam os sportinguistas como sendo propriedade exclusiva da sua agremiação, (o que os distingue dos restantes clubes – nefastos e ímpios arautos do facciosismo clubístico), não foram um, nem dois, nem três adeptos. Foram a maioria. E se não basta o meu testemunho, tome-se em conta as declarações do Fernando Seara e do Pedro Mourinho (o jornalista responsável pela emissão) no programa de ontem do Dia Seguinte, que confirmaram isso mesmo.
Querem mais?
No fim daquela pobre imitação de jogo de futebol de ontem, a lagartagem saía do estádio contentíssima por ter ganho um jogo contra 9 jogadores, tendo passado o final do jogo completamente mijados de medo e marcado o segundo golo já em período de descontos. O jornalista da RTP inicia um périplo de entrevistas, abrindo caminho por aquele conjunto de animais, qual Moisés afastando as águas pútridas de uma fossa séptica. Qual a manifestação, qual o grito de ordem omnipresente à saída do estádio, depois de terem ganho ao FC Porco? Este:‘em cada lampião, há um cabrão! em cada lampião, há um cabrão!’. Repetido até à exaustão.

Conhecem algo mais triste? Eu não.

Quod Erat Demonstratum

 

Duas ou três notas sobre o circo de ontem

Fiquei com a confiança reforçada para o título depois de ver aquela pobre desculpa para um jogo de futebol de ontem. O FC Porco está reduzido a uma anedota. Chega a ser patético vê-los a tentar jogar. Durante instantes, tive até pena deles. Depois esbofeteei-me e passou-me.
A lagartagem é tão ou mais patética. Não jogam uma bela bosta e mijam-se à menor ameaça. Borraram-se de medo durante a maioria da segunda parte, a jogar contra 9, e ficaram em êxtase com o golo nos descontos contra uma equipa destroçada. Enfim, trata-se da lagartagem. O que quer que se passe no estádio WC tem naturalmente de ser um espectáculo comparável com a natureza das actividades que normalmente se passam numa casa de banho.

O MAUC é um imbecil. A sua falta de ambição é digna de um molusco. Mas ainda bem, que combina com o clube/esgoto que treina.

Existe um estropício na administração da lagartagem (faz sentido, é coerente) que dá pelo nome de Paulo de Andrade. Esta besta, quando a lagartagem perde, eclipsa-se misteriosamente. Daí que o temos visto muito pouco. Quando a lagartagem ganha, mesmo que seja de forma patética como ontem, aparece de forma ostensiva por todo o lado, pavoneando-se como uma bicha tonta. Para quando uma ida para a Quinta das Celebridades? Ou, quando houver, para a Quinta das Bichas Lagartas?

segunda-feira, março 21, 2005

 

Duelo Animal

Pois muito bem. Em jeito de antevisão ao clássico animal de hoje (lagartagem vs porcalhagem), tenho a dizer que espero muito. Muito amarelo, muito vermelho, muita porrada, muito frango, muita fífia, muito caso de arbitragem.
Percebo quem diz que nos seria eventualmente mais útil que a lagartagem ganhasse, para ficarem ambos a 6 pontos, mas não consigo apoiar essa posição. É genético. É mais fácil algum dia espirrar pelas orelhas, fazer a barba com os cotovelos ou ouvir uma música inteira do João Pedro Pais do que esboçar um mínimo gesto de apoio àquela agremiação cor de ranho.

Há pessoas que conseguem ser mais ou menos frias ou politicamente correctas na apreciação deste tipo de coisas.
Não sou. What you see is what you get. Queria que perdessem os dois, mas, não sendo possível, quero que percam ambos pontos. Que seja um jogo conflituoso, com porrada de meia-noite, casos de arbitragem, agressões e troca de impropérios. Se caísse um raio no estádio, tanto melhor. E se o banco de suplentes caísse em cima do Porco da Costa ainda tinha mais piada.
Podem-me acusar de tudo, menos de hipócrita. Não vou andar cá com afirmações politicamente correctas, do género ‘ah, que seja acima de tudo um bom espectáculo’. Um bom espectáculo? Uma bela bosta. Quero é que seja um mau espectáculo, porque é sinal de que nenhuma das equipas joga um belo esterco.‘Que ganhe o melhor’. O melhor? Que ganhe é o pior, para o melhor ficar para trás e para estes ficarem lixados e descambar tudo à porrada. ‘Estamos preocupados é connosco, o resultado não me interessa’. Uma porra. Ver a lagartagem ou a porcalhagem a perder é sempre muito engraçado.

Gwaihir Dixit

 

O Monte (de Esterco) dos Vendavais II

Ah, peço desculpa. Eles mencionam ventos fortes, especialmente nas terras altas. Não dizem nada sobre casas de banho públicas.

 

O Monte (de Esterco) dos Vendavais

O Instituto Nacional de Meteorologia e a Protecção Civil anunciaram para hoje ventos fortes, que poderiam ir até aos 100 Km/h. Quer-me parecer que hoje à noite o Liedson vai andar muito pouco tempo em pé.

 

Quem diz é quem é



Mais uma vez, o Porco da Costa, o maior cancro da história do futebol português, teve o desplante de, absolutamente irado e fora de si (é o que dá conviver com malta pouco recomendável), se referir a um ‘apito encarnado’ e afirmar que o Benfica está a ser levado ao colo. É o desespero. E torna-se patético. Além de ser perfeitamente evidente para quem tenha dois olhos na cara que se há alguém que não tem sido beneficiado, é o Glorioso, é de uma lata absolutamente monumental que um mafioso que está a ser investigado no âmbito da operação do apito dourado por crimes de corrupção desportiva, tráfico de influências e falsificação de documentos, venha vomitar acusações falsas sobre favorecimentos de outros. Vendo bem, é o mesmo que a Carolina Salgado gozar com alguém por ser prostituta.


p.s. Se não tivesse controlado os árbitros e os meandros da corrupção no futebol português nos últimos anos, se calhar todos os campeonatos teriam sido animados como o desta época.
Ora aí está um porco que rebolou tempo demais na merda.

 

A águia voa

O Glorioso no Sábado não ganhou apenas mais um jogo. Não. Ganhou uma batalha contra uma equipa que jogou nos limites da violência física, de modo a intimidar os jogadores do Benfica desde o início, sem dúvida motivada por prémios de jogo oferecidos pela Cosa Nostra liderada por Porco da Costa e companhia. Têm dúvidas? Eu não tenho. O mais esforçado neste campo foi, naturalmente, essa besta que dá pelo nome de Bruno Moraes, assalariado do FC Porco, e que jogou como se fosse o último jogo que fosse jogar na vida, tendo conseguido lesionar o Petit aos 2 minutos de jogo.
O Glorioso ganhou também uma batalha contra um árbitro que sabia muito bem o que andava a fazer, e que deixou os jogadores do Vit. Setúbal fazer o seu espectáculo de kick boxing com a maior desfaçatez, coibindo-se de mostrar quaisquer cartões a estes, justamente na altura em que a violência era mais evidente. A mensagem do árbitro para os jogadores do Benfica era clara: ‘o Setúbal pode dar a porrada que quiser e vocês, à primeira que fizerem, levam cartão’. A melhor maneira de enclausurar o jogo de uma equipa, de a espartilhar, é – Porco da Costa e os árbitros assalariados sabem-no muito bem – passar esta mensagem. A de que não podem fazer nada, e a outra equipa pode fazer tudo. Restringe-lhe os movimentos. Amputa-lhe a clarividência.
Acontece que estamos em período de ‘apito dourado’, e determinadas coisas que numa outra época passariam em claro com a maior das naturalidades, e com a conivência de árbitros e observadores, opinião pública e jornalistas, já não passam com tanta facilidade. Porco da Costa teve azar. O lance de Veríssimo foi tão evidente que o pobre árbitro nada podia fazer, sob pena de ser investigado pela PJ no âmbito do processo. Teve de seguir a lei. Houve que expulsar o Veríssimo. Isso, não o impediu, no entanto, de – no uso do maior poder discricionário que a amplitude das suas atribuições lhe confere para outras situações de jogo – roubar um penalty ao Benfica (que – por muito que elaborem e teorizem alguns fiéis ao Porco da Costa na comunicação social – é penalty aqui e em qualquer parte do mundo), atribuir um cartão amarelo vergonhoso ao Ricardo Rocha (na esperança que isso contribua para um castigo seu em breve), nem sequer marcar falta a um empurrão assassino do Manuel José ao Simão (que o levou a embater nos painéis publicitários), fazer vista grossa a uma cotovelada do Sandro ao Bruno Aguiar e, em geral, ser cúmplice no jogo violento que o Setúbal fez no início do jogo.
Por tudo isto, a vitória teve ainda maior significado. Os jogadores do Glorioso, sofrendo ainda o revés da lesão de Petit, souberam ter carácter e capacidade de ultrapassar tudo e todos. Aos jogadores e a Trapattoni, os parabéns. A águia voa. E nas suas asas repousa a nossa esperança.

Viva o Benfica!

This page is powered by Blogger. Isn't yours?