terça-feira, março 22, 2005
Fossa séptica - O Sporting
Confirma-se. Detesto o FC Porco, e muito especialmente o Porco da Costa e comparsas. Mas o que tenho contra a lagartagem é visceral, é genético, está-me no sangue, na carne, nas células. Ao Sporting tenho um asco inigualável, um desprezo ciclópico e transcendental. O Sporting existe apenas por despeito ao Glorioso, por uma inveja torpe e asquerosa de contornos históricos e disformes. As suas fundações assentam numa dor de cotovelo e num ressentimento que já atingem um carácter religioso. O Sporting alicerça-se num anti-benfiquismo bacoco e sórdido, esgotando-se nessa premissa. É essa a sua razão de ser.
O Sporting existe porque detesta o Benfica, não porque goste de ser o Sporting. O motor do Sporting é o Benfica, sempre foi. É o que os faz correr.
Isto, além de ser das demonstrações mais tristes da mesquinhez humana, é o melhor testemunho da pequenez e inópia dessa agremiação patética, presumida e canalha.
Uma das maiores provas da grandeza do Glorioso é essa mesma constatação de que a sua existência origina clubes apenas com o propósito de serem contra o Benfica. Essa fixação, essa cisma, essa permanente obsessão é – não o percebem, aqueles pobres de espírito – um cabal e absoluto reconhecimento da grandeza do Glorioso. A mais clara derrota do Sporting.
Querem provas?
Nos dias anteriores ao jogo de ontem, muitos sportinguistas manifestaram o seu desejo pela vitória do FC Porco, porque queriam, ansiavam acima de tudo, que o Benfica não fosse campeão, e acreditavam que quem melhor lhe faria frente seria o FC Porco. Vejamos: não queriam que o seu clube ganhasse. Não. Querem é que o Benfica não ganhe. O resto é secundário. Estes briosos exemplos da ‘honra’ e dos ‘elevados valores morais’ que muito propalam os sportinguistas como sendo propriedade exclusiva da sua agremiação, (o que os distingue dos restantes clubes – nefastos e ímpios arautos do facciosismo clubístico), não foram um, nem dois, nem três adeptos. Foram a maioria. E se não basta o meu testemunho, tome-se em conta as declarações do Fernando Seara e do Pedro Mourinho (o jornalista responsável pela emissão) no programa de ontem do Dia Seguinte, que confirmaram isso mesmo.
Querem mais?
No fim daquela pobre imitação de jogo de futebol de ontem, a lagartagem saía do estádio contentíssima por ter ganho um jogo contra 9 jogadores, tendo passado o final do jogo completamente mijados de medo e marcado o segundo golo já em período de descontos. O jornalista da RTP inicia um périplo de entrevistas, abrindo caminho por aquele conjunto de animais, qual Moisés afastando as águas pútridas de uma fossa séptica. Qual a manifestação, qual o grito de ordem omnipresente à saída do estádio, depois de terem ganho ao FC Porco? Este:‘em cada lampião, há um cabrão! em cada lampião, há um cabrão!’. Repetido até à exaustão.
Conhecem algo mais triste? Eu não.
Quod Erat Demonstratum
O Sporting existe porque detesta o Benfica, não porque goste de ser o Sporting. O motor do Sporting é o Benfica, sempre foi. É o que os faz correr.
Isto, além de ser das demonstrações mais tristes da mesquinhez humana, é o melhor testemunho da pequenez e inópia dessa agremiação patética, presumida e canalha.
Uma das maiores provas da grandeza do Glorioso é essa mesma constatação de que a sua existência origina clubes apenas com o propósito de serem contra o Benfica. Essa fixação, essa cisma, essa permanente obsessão é – não o percebem, aqueles pobres de espírito – um cabal e absoluto reconhecimento da grandeza do Glorioso. A mais clara derrota do Sporting.
Querem provas?
Nos dias anteriores ao jogo de ontem, muitos sportinguistas manifestaram o seu desejo pela vitória do FC Porco, porque queriam, ansiavam acima de tudo, que o Benfica não fosse campeão, e acreditavam que quem melhor lhe faria frente seria o FC Porco. Vejamos: não queriam que o seu clube ganhasse. Não. Querem é que o Benfica não ganhe. O resto é secundário. Estes briosos exemplos da ‘honra’ e dos ‘elevados valores morais’ que muito propalam os sportinguistas como sendo propriedade exclusiva da sua agremiação, (o que os distingue dos restantes clubes – nefastos e ímpios arautos do facciosismo clubístico), não foram um, nem dois, nem três adeptos. Foram a maioria. E se não basta o meu testemunho, tome-se em conta as declarações do Fernando Seara e do Pedro Mourinho (o jornalista responsável pela emissão) no programa de ontem do Dia Seguinte, que confirmaram isso mesmo.
Querem mais?
No fim daquela pobre imitação de jogo de futebol de ontem, a lagartagem saía do estádio contentíssima por ter ganho um jogo contra 9 jogadores, tendo passado o final do jogo completamente mijados de medo e marcado o segundo golo já em período de descontos. O jornalista da RTP inicia um périplo de entrevistas, abrindo caminho por aquele conjunto de animais, qual Moisés afastando as águas pútridas de uma fossa séptica. Qual a manifestação, qual o grito de ordem omnipresente à saída do estádio, depois de terem ganho ao FC Porco? Este:‘em cada lampião, há um cabrão! em cada lampião, há um cabrão!’. Repetido até à exaustão.
Conhecem algo mais triste? Eu não.
Quod Erat Demonstratum