quinta-feira, abril 06, 2006

 

Ao lado


Bom, há coisas que nem eu consigo prever. Não contava, de todo, que jogássemos de meias brancas e isso, claramente, arruinou a profecia. Se bem que todas as minhas previsões se estavam a concretizar até aquela infelicidade do Simão, que nos levou a passar ao lado da qualificação. Era com aquela lá dentro que eu estava a contar. Recebi a visão com estática e interferências, e estava convencido que aquela bola entrava (nota mental: ajeitar a antena da bola de cristal para apanhar a Sport TV e a RTP1 como deve ser).
Enfim, perdemos com a que toda a gente considera a melhor equipa do Mundo, e discutimos o jogo pelo jogo. Estamos entre os grandes. Onde devemos estar. Grande Benfica.
Já outros foram humilhados por equipas amadoras de nomes engraçados. Questões de dimensão.

Como sou teimoso, continuo na senda das visões. Vejo duas equipas merdosas no Sábado a discutir uma competição viciada e combinada pelas duas. E vejo-as numa gigantesca fossa séptica, 11 cagalhõezitos de cada lado a correr de um lado para o outro. A visão tem contornos claramente surrealistas e bizarros: 22 produtos de incontinência intestinal, uns tingidos de verde, outros tingidos de azul, numa gigantesca sanita de azulejos berrantes. Dois cagalhões com contornos de diarreia num ponto mais alto da fossa mas ainda assim envoltos em merda, envolvidos numa aviltante e absolutamente grotesca orgia sexual. O que quererá isto dizer?

p.s. para todos os lagartos que estão tão contentes com a eliminação do Glorioso como com o dia em que descobriram a vaselina, tenho a dizer que é inacreditavelmente ridículo mandar bocas sobre a eliminação – digna e de cabeça levantada – do Glorioso face à que é considerada a melhor equipa do Mundo, quando se foi eliminado e humilhado por uma cambada de sapateiros e funcionários públicos de Halmstad. Mas – hey! – são do Sportem: ridículo is their middle name. Keep up the good work.

p.s.2 para todos os lagartos que aqui vieram colocar comentários (alguns usando o meu nome), muito, mas muito obrigado. Já aqui o disse várias vezes que é das melhores terapias que me podem arranjar, apagar comentários de proxenetas e de baldes de produto intestinal de cavalos sifilosos.

quarta-feira, abril 05, 2006

 

Sem medo


Não temais, amigos, companheiros, filhos da Águia. Ontem tive a confirmação.

Como já aqui vos disse, há muito que tenho a firme convicção que vamos eliminar o Barcelona (bem cá dentro, onde as certezas nascem) e, numa perspectiva que raia o sobrenatural e que me é normalmente estranha, fiz - desde o momento em que nos saiu o Barcelona como adversário - uma previsão de como seriam os contornos da nossa passagem. Esta visão, se assim o quiserem chamar, tem algo da sua origem na conjugação de uma série de factos que assumiram, para mim, a indubitável natureza de sinais. Sinais que se continuam a manifestar - pequenas inconfidências dos deuses, segredos deixados escapar por confidentes demasiado impacientes e inquietos - como que a garantir a legitimidade do sonho, a reforçar a propriedade e autenticidade da visão.
Como já também vos disse, a primeira parte da previsão foi já cumprida no Estádio da Luz, nos absolutos contornos que havia previsto (de tal forma que nem estive particularmente nervoso no meu lugar a ver o jogo).

Pois bem, parte das minhas previsões assentavam na certeza de que iríamos jogar a meia-final contra o Milan. Ontem à noite, confortavelmente instalado a ver o AC Milan – Lyon em casa, e vendo o Milan praticamente eliminado aos 88 minutos, estava estranha e inesperadamente calmo. Lembro-me de pensar ‘o Milan ainda vai marcar’. Aos 89 minutos o Milan marca. Voltaria a marcar já nos descontos, sentenciando a eliminatória.
Está nas meias-finais.
À nossa espera.

Vamos. Rumo ao nosso destino.

Sem medo.

FORÇA BENFICA

terça-feira, abril 04, 2006

 

Nota da Gerência

Bom, estou convencido que algumas das pessoas que aqui vêm ocasionalmente (e que serão, essencialmente, anti-benfiquistas) não têm o método e disciplina necessários (sejamos francos, nem a inteligência) para fazer um mui esclarecedor e enriquecedor passeio pelo historial dos brilhantes posts aqui colocados ao longo da notável existência do blog. É pena. Há muita gente que, na presença de tão prodigiosos e singulares objectos literários, poderia ver miraculosamente expandidas as suas capacidades mentais – quiçá para níveis consentâneos com um QI positivo.
Em todo o caso, e sabendo que muito poucas criaturas não benfiquistas terão capacidade para o fazer (sendo uma vitória se possuírem um discurso mais elaborado que uma pedra da calçada), será natural – mas não aceitável, contudo - que não tenham ainda apreendido na sua plenitude a peculiar filosofia que preside à gestão do blog e, no fundo, a todas as facetas do mesmo.

Desta forma, e numa perspectiva pedagógica e num espírito de missão consubstanciado numa sincera assistência e amparo às supra referidas pobres criaturas não benfiquistas (e, logo, com capacidade mental muito limitada), vou aqui reproduzir um post antigo da minha autoria, ele próprio imbuído de um profundo carácter pedagógico, com o intuito de esclarecer (espero eu - alguns já estarão além da nossa ajuda) a verdadeira natureza do espaço de comentários aos posts deste blog.

Reza o mesmo assim:

'O objectivo dos espaços de comentários é, única e exclusivamente, bajular de forma desavergonhada os 'excelsos e empíreos mestres' deste blog, ou escrever absolutos disparates - isso também serve. Devo dizer que os nossos habituais leitores se portam de forma particularmente brilhante em ambos os capítulos (faço a devida vénia).
Para algumas pessoas que aqui aparecem de vez em quando, com o sentido de humor de uma formação rochosa, e que gostam de colocar posts supostamente didácticos, além de particularmente profícuos na adjectivação pouco simpática para connosco, podem enfiá-los 'where the sun doesn't shine'. Além de que os vêem apagados por mim, Diácono Gwaihir. É um dos highlights do meu dia.

E não (antes que perguntem), e como já toda a gente que aqui vem regularmente sabe, isto não é um espaço democrático de troca de ideias. Não, senhor. Para isso, vão para o Parlamento (pausa para gargalhadas). Trata-se de um espaço para, através de toda a forma de subterfúgios e expedientes (encapuçados de posts inocentes), orientar todas e quaisquer conclusões que se possam tirar numa única e egrégia direcção: a constatação da genialidade dos autores do blog.'

Certo? Não vale a pena (é que não vale mesmo) colocar aqui comentários que não nesta perspectiva (muito menos os que sejam ofensivos para nós ou para quem nos comenta de forma adequada).

Se ainda assim não perceberam, vão para o canto da sala com as orelhas de burro. Ou então, vão para o Alvalixo, e ficam os burros todos juntos.

 

A Avestruz e o Porco II - Uma história de amor

A nação anti-benfiquista gosta de nadar na merda, que é onde se sente em casa. Como tal, continuam a insistir na história das arbitragens, mesmo depois de continuarem a ser escandalosamente levados ao colo por elas, de modo a desviar as atenções.
Para todos os cães sarnentos anti-benfiquistas que parece que têm palas nos olhos, tenho-vos a dizer que no Beleneneses-Benfica só houve um penalty e foi a favor do Glorioso, naquela falta asquerosa que podia ter dado cabo da carreira do Nuno Gomes. Perceberam, filhos de cadelas desdentadas?
Desculpem o tom, mas decididamente não há pachorra e há alturas em que os há que chamar pelo nome.

E já agora, espero que estejam todos satisfeitos pela pornochachada da relação amorosa Avestruz de Alvalade – Porco da Costa. Aquele camarote presidencial no Alvalixo devia levar uma bolinha em cima, de tal maneira que a Avestruz gosta de baixar as calcinhas para o Porco. É preciso ter muito pouco amor próprio para convidar amorosamente para o camarote um animal que lhe chamou girafa e bêbado. Mas, no mínimo, é coerente com o que se espera de um lagarto anti-benfiquista. Amoral, cobarde e lingrinhas.

Continuem, baldes de esterco, assim definitivamente oficializam a união anti-benfiquista, cai o manto da hipocrisia e deixam de fingir que não são, antes de mais e acima de tudo, anti-benfiquistas.

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