segunda-feira, setembro 29, 2008

 

Cirque des Lézards

Notas soltas sobre o jogo do Glorioso contra a Naval, Leça, Sportem, ou lá o que é:

- O resultado é um bom sinal, porque é exactamente contra estas equipas pequenas que se decidem campeonatos;

- Há que investigar se tivémos lucro com o jogo. Sim, tudo bem, estiveram lá cerca de 60.000 pessoas (mais ou menos a assistência acumulada no Alvalixo no final da época), mas não tenho noção de quantas dezenas de garrafas de whisky é que a Avestruz de Alvalade deu conta e de quantos cachorros quentes é que o Rochemback mamou ao intervalo. Podia-se mandar a conta para o Alvalixo, mas quem não tem dinheiro para pagar os ordenados do plantel e um barbeiro sem 30 dioptrias em cada olho para o Paulo Bento também não tem dinheiro para pagar vícios dos assalariados;

- Numa nota relacionada, e desmentindo aqui o aforismo do ‘não há dinheiro, não há palhaço’, todos sabemos que a Agremiação de Queques está na penúria, e no entanto no Sábado conseguiram colocar 11 palhaços vestidos de barracas da Nazaré dentro do campo e um malabarista com um ninho na cabeça no banco de suplentes. Houve, inclusivamente, espectáculo circense de elevado calibre e cheguei a pensar que havia elefantes no espectáculo até perceber que se tratava do Rochemback;

- Se o Postiga quer tanto ter um Yebda, ele que compre um (foi o que nós fizemos). Não é razoável tentar levá-lo para casa à força (ainda que o Duarte Gomes tenha achado que sim).


p.s. verdade seja dita, cheguei a ficar impressionado com a perfeita sincronização dos artistas circenses às listas quando dois deles fizeram, exactamente ao mesmo tempo, uma falta sobre o Reyes, até perceber que era apenas um e se tratava, mais uma vez, do Rochemback. Talvez não fosse má ideia obrigá-lo a partilhar umas sandes com o Liedson.

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