terça-feira, janeiro 10, 2006

 

A razão do medo


53.145 almas benfiquistas na Catedral num jogo contra o Paços de Ferreira (atente-se no que isto significa). 52.000 almas contra o Boavista. 52.000 almas contra o Nacional. 65.400 almas contra o Manchester United. 14 milhões a torcer pelo mundo fora.

A águia voa, meus amigos. A Águia VOA.

Era disto que todos eles tinham medo.

É por isto que se inventam histórias nos jornais, que a pseudo-comunicação social desportiva deste país conspira e fabrica mentiras, era por causa disto que havia guardas pretorianas, viagens pagas a árbitros, prostitutas, corrupção, intimidação aos agentes desportivos. Era por causa disto que o guarda Abel espancava dirigentes benfiquistas, que se vivia o clima de medo nas Antas, que existe um rancor, um ressentimento ancestral. É por isto que se inventam fábulas asquerosas sobre Sistemas, sobre quem é levado ao colo. É por isto que quem enverga o verde odeia o Benfica mais do que gosta do seu clube. É por isto que quem enverga o azul anseia por ver o vermelho a arder.
Para tentar evitar o vôo da Águia. Por uma inveja tão aviltante quanto inultrapassável. Por perceberem que nunca (nunca) serão tão grandes, tão nobres e tão fiéis. Por perceberem que a Águia é o mais belo animal do mundo, e que o Benfica é a Luz que tudo alumia.

Sou do Benfica, e isso me envaidece. E engrandece-me, mais do que se consegue explicar.

A Águia VOA.


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