segunda-feira, maio 30, 2005

 

Lição sobre a GRANDEZA

Passada a euforia inicial (que a outra não passa), vejo-me agora regressado à posição de professor, de educador dos pobres de espírito, imbuído do tal espírito altruísta subjacente à missão profundamente humanista que é apanágio d’O Ninho das Águias.
Na sua crónica (pausa para gargalhadas) semanal n’A Bola, o Miguel Sabugo Tavares (que conseguiu, ainda assim, e tendo em conta a ilustre ascendência, tornar-se um excremento com pernas), vomita, por entre labaredas de ódio, todo o seu despeito e mau perder, e faz a apologia da violência. Nada que não se estivesse à espera de um acólito da Cosa Nostra, excepto o último ponto, que assume uma gravidade preocupante.
Acresce o facto de que a argumentação é absolutamente infantil e nada consentânea com os créditos intelectuais que algumas pessoas lhe atribuem (e que, agora, tenho a certeza que não tem). No fundo, a panóplia de disparates que escreve só o diminuem. Devia ter vergonha.
Vocifera e vocifera, indignado, sobre a cobertura televisiva que as celebrações do título pelos milhões e milhões de almas benfiquistas, e, como uma criança despeitada, tenta comparar com a cobertura que as celebrações das conquistas do FC Porco tiveram. Retira ilações de que existe uma ditadura nos media, e que o FC Porco é um desgraçadinho desprezado pelos órgãos de comunicação, que luta contra tudo e contra todos (isto vindo de um adepto do clube liderado pelo Porco da Costa, o criminoso do século e estrela da telenovela Apito Dourado). E pior do que tudo isto, retira da cartola a mais abjecta e nojenta justificação e legitimação das agressões que os portistas benfiquistas sofreram na Avenida dos Aliados às mãos dos Super Porcalhões e outros dejectos humanos. Esperava muita coisa deste traste, mas nunca que descesse tão baixo.

Agora percebo que também este suposto adepto esclarecido é um defensor da cultura do medo, da cultura da intimidação, da cultura da corrupção e da desvirtuação da verdade desportiva praticada ao longo de anos e anos e anos no futebol português pelo Porco da Costa e acólitos, que tornou a cidade do Porto e o Estádio das Antas em sítios temidos pelos adeptos de futebol.
Diz este traste que ‘Num dos ecrãs de televisão, o benfiquista Rui Santos, no papel de comentador isento, proclamava que o «Benfica é um clube universal» (já não deve viajar há muito tempo...) e, como tal, os seus adeptos tinham o direito de se manifestar onde quisessem sem ser incomodados — mesmo que alguns tenham escolhido o lugar emblemático das comemorações portistas,um ou outro até, como vi na televisão, com cartazes ou cachecóis rezando «Odeio oPorto» ou «Porto é merda»,numa provocação rasteira e dispensável, destinada exactamente a atrair sarilhos.’

Estamos num Mundo Livre, num país Livre, e a cidade do Porto é Livre. Como é que tem a suprema presunção de achar que são meia dúzia de vândalos e energúmenos, de acólitos de mafiosos e donos de casas de alterne, que vão restringir as liberdades individuais de pessoas que não partilham a sua filiação clubística? Como é que tem o desplante de achar que alguns locais, por serem escolhidos como emblemáticos das comemorações portistas, são do FC Porco? O Porto é de TODA A GENTE, não é do Porco da Costa, dos Super Porcalhões e do Miguel Sabugo Tavares. O Porto também é dos adeptos dos outros clubes e dos adeptos do Benfica, que são um Mundo. Os adeptos do Benfica têm o direito – percebeu?? O DIREITO!!!! – de festejar as conquistas do seu clube onde lhes aprouver na cidade do Porto. Somos um país LIVRE! E não é você nem ninguém que delimita os limites dos locais onde podemos dar voz ao que nos vai na alma! Percebe? E ninguém – NINGUÉM – tem o direito de chamar a si a propriedade do que é de todos e de, pela violência, restringir a liberdade dos outros.
Quanto a provocações. De quem, caro Miguel Sabugo Tavares? Só se for dos adeptos do FC Porco e dos Super Dragões (bem como alguns adeptos e as claques de outro clube, verde), que ao longo de anos e anos cantam ‘queremos ver Lisboa a arder’ e ‘em cada lampião há um cabrão’, e que fabricam em massa cachecóis que vomitam ‘Odeio-te Benfica’, ‘Benfica é merda’ e ‘Anti-lampiões’. Quem é que fomenta o ódio ao Benfica? Quem é que se banha no mais primário antibenfiquismo? Esses cachecóis que diz ter visto, se os viu, foram um ou dois, e brandidos por pessoas a quem anos e anos de sofrimento de injúrias toldou o julgamento. Por acaso acha que foram brandidos por portistas benfiquistas? Acha que algum dos milhares e milhares e milhares de benfiquistas do Porto odeia a sua terra? Já nos Super Porcalhões e numa parte considerável de adeptos do FC Porco os cachecóis e palavras de ordem de ódio ao Benfica são a regra.
A cultura do ódio quem a fabricou foram vocês. É um produto da escola do Porco da Costa e acólitos, de modo a fomentar a divisão Norte/Sul, que nunca fez sentido. Não tentem passar a responsabilidade para outros.

Quanto ao resto, tenho, essencialmente, pena da sua pequenez intelectual.
Ah, pobre moço. Não percebe nada. O ódio cega.
Como é que pode tentar comparar duas coisas que não têm, nem nunca poderiam ter, comparação? Porventura tentaria comparar o Sol a uma lâmpada de 40 watts?
O Benfica é um clube universal, é maior que o Mundo, é de uma dimensão mística. É natural que a cobertura das celebrações do Glorioso durasse muito mais tempo, porque há muito, muito mais (um Universo de diferenças) para mostrar.
Como é que quereria, ah pobre e triste Miguel Sabugo Tavares, comparar esta volta ao Mundo, este delírio de 14 milhões, com os festejos de um clube regional centrados numa cidade. Numa cidade, registe-se, onde a maior parte das pessoas até são do Glorioso? Como é que pretendia que a cobertura televisiva dos festejos do FC Porco (seja de que títulos for) durasse mais de 30 minutos de filmagens de adeptos regionais a passear pela Av. dos Aliados a cantar? Como é que isto é, Meu Deus, comparável com os festejos de milhões de pessoas espalhadas pelo país e pelo Mundo? Por Lisboa, pelo Porto, pelo Sul, pelo Norte, pelo Centro, pelo Litoral, pelo Interior, pela Madeira, pelos Açores, pelo EUA, pelo Canadá, pelo Brasil, pela Venezuela, por França, pela Alemanha, por toda a Europa, pelos 5 continentes, pelo Mundo? Só um pobre de espírito ou um desonesto intelectual é que não percebe isto. E você, caro Miguel Sabugo Tavares, é uma mistura rasteira e despeitada dos dois. Reduza-se à sua insignificância.

Acima de tudo, tenha vergonha.



VIVA O BENFICA

SOMOS CAMPEÕES - 31º CAMPEONATO NACIONAL

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