sexta-feira, setembro 17, 2004

 

Avô Cantigas (ou Levanta-te e Ri parte II)

Dias da Cunha acordou, e com piadas frescas. Já estávamos todos a ficar preocupados (não há suficientes programas humorísticos na televisão, hoje em dia). Disse o simpático senhor, ontem depois do jogo com o Rapid, no seu habitual discurso fluido (e não se sabe bem porquê) que ‘o sistema está bem vivo, e não nos enganemos: continuará sempre a perseguir o Sporting’. Depois de ser interrogado sobre se se referiria ao jogo com o Setúbal, proferiu a seguinte pérola, particularmente demonstrativa do estado da sua saúde mental: ‘como sabem, eu não gosto de falar dos árbitros quando o Sporting perde’. Nesse bizarro mundo onde o pobre Dias da Cunha vive, povoado de conspirações palacianas para prejudicar o Sporting, duendes e fadas em bikini (peço desculpa, esta fantasia é minha), aparentemente o facto de se referir 50.234 vezes durante a época passada ao ‘sistema’, especificamente depois de derrotas do Sporting, não é considerado como ‘falar dos árbitros quando o Sporting perde’. Se calhar também nos vai tentar convencer que o líder da Juventude Leonina em tronco nu, a invadir o relvado (uma imagem perturbadora e que apenas devia passar em canais codificados, ou no Odisseia, no âmbito de um documentário sobre o mundo animal), e o moço de cabelo branco a treinar para polícia de choque, eram apenas uma nova forma de animação promovida pelo clube, no âmbito da nova política de ‘leve a sua família ao futebol’.
Isto é tudo particularmente irónico, porque, a meu ver, a pior trama, a mais intrincada conspiração para prejudicar o Sporting, terá partido de dentro do próprio clube, ao contratar o Peseiro. Eles andam aí...

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