segunda-feira, outubro 25, 2004

 

Ena, c'um Kara(d)ças!

Só consigo encontrar uma justificação para a raça e "gana" do norueguês de ascendência turca do Benfica: o sangue que lhe corre nas veias é preto. (Não vos preocupeis, caríssimos, que eu explico)

Após a supressão da institucional BICA (Beba Isto Com Açúcar) e da Cueca-Cuela(tm) da dieta dos jogadores da equipa do nosso coração, não fossem os vermelhos d'águia ao peito dar uma de Erwin Sanchez, estes passaram a boiar numa aura de profunda panhonhice, como bem se viu na primeira parte deste último desafio. Eu até tenho alguma pena do pobre do Paulo Almeida, que, desprovido do seu clíster diário de cafeína durante tanto tempo, já deve andar com dores de cabeça. Digo isto porque no início do jogo o vi de olhinhos fechado e mãos na tola durante uma série de tempo, e porque durante o jogo andou armado em zombie, de olhos semi-cerrados e com pouca energia.

Mas não esse raçudo do Karaças, digo, Karadas. O homem leva pancada de meia-noite, levanta-se, gesticula, esperneia, atira os adversários ao chão e ainda lhes diz para eles se levantarem asinha, caso contrário levam uma trancada maior logo a seguir. Não vejo outra explicação possível que não seja a de que o sangue dele tenha que ser preto pretinho. De tanto café naquelas veias (o homem é um rebelde).

Só espero que não lhe façam um teste anti-dopping tão cedo. É que o excesso de café já se começa a notar à flor da pele, acho que no braço direito tem lá umas manchas que já não deixam disfarçar aquilo por muito mais tempo.

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