segunda-feira, outubro 25, 2004

 

O que é Nacional (não) é bom!

Quem se recorda do jogo para a Taça de Portugal da época passada, em que o Glorioso perdia 0-1 com o Nacional aos 85 minutos e depois construiu uma reviravolta miraculosa e justíssima, já sabe que a ronha vergonhosa que os jogadores do Nacional fizeram ontem não é exactamente uma novidade. Os homens, no Estádio da Luz, praticam um anti-jogo de contornos absolutamente escandalosos, sempre com a conivência cobarde dos árbitros (que ontem lhes ofereceu um golo). No fundo, isto é lisonjeiro para o Benfica, porque - abercebendo-se da superioridade latente do Glorioso - sabem que a melhor forma de enfrentar a partida é cobardemente gastar tempo. Também devem ficar intimidados por jogar num estádio a sério, habituados que estão a jogar naquele pardieiro emparedado perdido na Madeira com capacidade para 15,5 pessoas. Quando vejo os jogos do Nacional em casa, naquela espécie de pátio de penitenciária e com uma das equipas a jogar de vestimenta às riscas, já não sei se estou a ver um jogo ou uma reposição do Shawshank Redemption, e às tantas dou por mim a torcer para que os jogadores consigam saltar o muro e fugir para a liberdade.

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