quinta-feira, dezembro 02, 2004

 

O 1º da turma queria ser 1º do grupo

As coisas até lhe começaram a correr bem ao princípio, primeiro passou a ética e moral com uma nota razoavelmente boa, depois, mais tarde, conseguiu tirar nota máxima tanto a sociologia das ciências como a complementos de pseudo-psicologia aplicada, só que a seguir vieram as matemáticas...e o Peseiro não tem jeito para números (a não ser para o número do pateta desnorteado com propensão a tendências de auto-ridicularização).
De qualquer das formas eu não gostaria que este meu Post fosse mal interpretado, assim à primeira vista pode parecer que eu estou a tentar ridicularizar o Peseiro (desculpem a redundância) por ele num dia dizer que uma coisa utopicamente irrealizável se vai realizar, para depois no dia seguinte a coisa não se realizar de facto, mas não, a verdade é que o meu Post consiste apenas numa descrição metafórica de eventos desportivos relativos à campanha do Sporting na taça UEFA que só vêm comprovar que o Peseiro sabe de futebol. Na realidade, e agora vou dizer isto num tom mais sério, o Peseiro é sem dúvida o treinador com menos auto-confiança que eu já conheci ao longo da minha relativamente longa carreira de treinador de bancada, nunca vi ninguém com tão pouca confiança em si proprio. É verdade que o Peseiro é um mau treinador, isso é indiscutível, mas mesmo assim consegue ser melhor do que a ideia que ele tem de si próprio. Sente-se intrinsecamente nas palavras de Peseiro um total cepticismo no que diz respeito à conquista do que quer que seja por parte do Sporting (por mais irónico que isto possa parecer), e não é por ele achar que os seus jogadores são maus, não, o pior é que o Peseiro acha que os seus jogadores são bons demais para ele, só assim se compreende que o Peseiro diga as barbaridades que diz, à semelhança daqueles concorrentes do ídolos que não sabem cantar mas que afirmam convictos que opiniões são opiniões e que lhes espera uma carreira florescente no mundo da música, baseada em qualidade e não em quantidade, à semelhança de bandas como os Polo Norte e os Além Mar. Os lagartos até andaram por aí todos contentes a dizer que o Peseiro era uma pessoa humilde...cheia de humildade, mesmo depois de ele ter chegado ao Sporting a dizer que se achava óptimo, e que acreditava muito nas suas proprias capacidades, com uma cara que demonstrava tudo menos humildade (devo notar que o teor patético deste momento só conseguiu ser alcançado mais tarde por aquele momente inolvidável em que o Durão Barroso tentou imitar o Scolari em pleno parlamento europeu, lançando a famosa frase: “se calhar foi sorte!”), o que só vem provar que nem os lagartos o levam a sério, acham que ele é a brincar, tipo Castelo Branco, irritante mas um querido, no fundo um tipo 5 estrelas que gosta de andar por aí a gritar coisas em que nem ele próprio acredita, na tentativa que as pessoas vejam nele alguma auto-confiança, coisa que ele simplesmente não tem.

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