terça-feira, março 01, 2005

 

Novos hábitos adquirem-se facilmente - Prémio Novo Porquismo

Já o jovem Couceiro (vulgo ‘Eu quero ser como o Mourinho quando for grande’) facilmente adquire os nefastos hábitos associados à convivência numa casa de alterne com nome de besta mítica. É sabido que as casas de vício não são exactamente locais de grande inspiração intelectual, mas o jovem Couceiro abraçou de forma apaixonada e instantânea a doutrina do FC Porco.
Diz o moço que ‘O Benfica veio cá só para não perder o jogo, assumindo uma postura de menor risco. Quanto a nós, não conseguimos durante muito tempo impor o nosso jogo, mas o empate não pode nunca ser bom resultado’ e que ‘o lance-chave do jogo foi a agressão de Karadas a Ricardo Costa’.
Duas notas para o jovem Couceiro, aprendiz de feiticeiro.
Primeiro, o Benfica era a equipa de camisolas encarnadas que dominou o jogo. Os azuis eram os moços do FC Porco. Certo? Vamos lá decorar isto: vermelho – Benfica; azul – FC Porco. Já tá? É treinar.
Segundo, o Ricardo Costa não tem sequer vocação para duplo de filmes série Z de Hong Kong. Cenas de pancada encenadas por ele são menos credíveis que o Santana Lopes. Já o jovem McCarthy tem muito jeito para herói de acção. Aquele pontapé no Petit foi digno de um eventual Terminator 4 . Esse é que se calhar foi o ‘lance-chave’ do jogo, já terá pensado nisso? Ou então, e isto é uma teoria provavelmente disparatada e quiçá demasiado radical, os ‘lances-chave’ do jogo foram os golos. Será?

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