quarta-feira, abril 06, 2005

 

Jornalismo de fossa

O jornal Record, esse pobre desculpa para um jornal que nem sequer serve para limpar o traseiro, alberga nas suas profícuas fileiras de atrasados mentais profundos, um – atrasado mental profundo – da pior espécie: um atrasado mental profundo lagarto (passe a redundância) fanático chamado Bernardo Ribeiro. Este estropício, à revelia das mais elementares regras de rigor e isenção jornalística (atente-se que não se trata de crónicas ou colunas efectuadas, à semelhança de, por exemplo, o progama Dia Seguinte, em que cada um dos intervenientes lá está, declaradamente, numa perspectiva clubística; não, trata-se de colunas supostamente isentas), escreve normal e semanalmente, camufladas de crónicas, um chorrilho propagandístico abjecto em que louva quaisquer aspectos, por mais ridículos e elaborados que sejam, da lagartagem. Além desta pobre desculpa para um jornalista fazer sistematicamente esta promoção do Sportem - esta campanha de motivação da lagartagem – o pobre moço não sabe escrever e denota a cada linha que escreve o profundo e inimitável imbecil que é. Tenho lido os disparates mais desonestos e vergonhosos imagináveis, semana após semana, onde nem sequer se dá ao trabalho de tentar parecer honesto. Se normalmente qualquer desculpa serve para escrever o mais desavergonhado e canalha conjunto de imbecilidades elogiosas para a lagartagem, a crónica (leia-se balde de merda) desta semana atinge o ofensivo até para a escassa inteligência lagarta. O chorrilho de asneiras chama-se inocentemente ‘Coração de Leão’ e reza assim:

‘Publicamos hoje uma entrevista com Sá Pinto. Curiosamente, no mesmo dia em que há 806 anos morreu o rei inglês Ricardo, coração de leão, título tantas vezes utilizado nas primeiras páginas dos desportivos.
Sá Pinto também tem coração de leão. Não nasceu com ele mas ganhou-o ao longo dos anos. São já muitos de Sporting. De dedicação inquestionável mesmo para aqueles que o odeiam desde a agressão ao antigo seleccionador nacional, Artur Jorge.
Sá Pinto é um jogador marcado por esse episódio. Porque os adeptos dos clubes rivais fazem sempre questão em lembrar-se apenas disso. Porque esse é o facto que vem sempre à baila quando dele se fala.
Sá Pinto foi na mesma noite réu acusado e julgado na arena do Bessa. Algo apenas possível porque os adversários tentaram aproveitar-se da sua única fraqueza. Mas a verdade... não sabemos. E em Alvalade todos juram que o jogador nada mais fez do que responder a uma agressão, como qualquer outro o faria. Até lá é inocente. E farto de ser maltratado. Acho que tem toda a razão.’

No fim, tive vontade de derramar uma lágrima pelo Sá Pinto. Coitado, bateram-lhe e ofenderam-no e ele até deu uma série de vezes a outra face antes de distribuir meia dúzia de selos (de correio azul) pelos dirigentes do Boavista. Este Bernardo Ribeiro é muito bom. Quer dizer, é bom. Vá lá, é bonzito. Razoável, é razoável. Vendo bem, é mau. Convenhamos, é uma besta.

Além de publicar insistentemente mentiras e vitupérios direccionados sistematicamente ao Glorioso, numa tentativa canalha e cobarde de atingir a equipa, o Record, no seu característico jornalismo de olho do cu, dá-se ao luxo de publicar a diarreia mental deste faccioso.
O nosso presidente mencionou, no final do encontro com o Marítimo, que caso um determinado jornal persistisse em atentar contra o bom nome e união do grupo de trabalho, apelaria a um boicote a esse jornal. Para mim, começou hoje.

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