terça-feira, abril 12, 2005

 

Ser Benfiquista

Ao contrário de certas figuras que pululam pelo panorama futebolístico nacional em busca de protagonismo bacoco que, muitas vezes (a maioria) proferem verdadeiros compêndios de obscenidades e mentiras, e de certos vermes que preferem andar à pancada pelos túneis destes país e desrespeitar as autoridades, Petit, como homem que é, tem a coragem e dignidade para pedir desculpa por eventuais excessos de linguagem proferidos no calor do momento, próprios de quem luta sem reservas.
As declarações de Petit no final do jogo com o Rio Ave foram – é natural e demonstram acima de tudo amor e dedicação àquela camisola – um desabafo de quem deixou o suor e o sangue em campo na defesa do símbolo da águia e de quem assistiu, impotente, à injustiça e traição das cruéis garras do destino. De quem tudo deu e a quem o destino, carrasco e inclemente, nada devolveu.
Mandou o carácter deste homem do Benfica que pedisse desculpa ao treinador e jogadores do Rio Ave que, como ele, batalharem lealmente. É justo, faz sentido, é assim que se lê a honra e dignidade que são indissociáveis de ter a camisola cor de sangue colada ao corpo.

Seremos campeões no futebol. Mas somos já, e seremos sempre, campeões na dignidade, no carácter, na honra, na percepção do que é ser grande. Na leitura do que significa ser maior do que os homens, ser do tamanho do mundo. Os clubes do pseudo-moralismo e da arrogância cega e obtusa que baixem a cabeça em respeito quando o GLORIOSO, o maior de Portugal e do Mundo, passar.

VIVA O BENFICA

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