O Ninho das Águias

O MST (Miguel Sabugo Tavares), na sua crónica de ontem n’A Bola, além do habitual rol de alarvidades próprias de quem snifa alcatrão e do também habitual ódio ao Benfica, demonstra uma falta de sentido de humor que, sinceramente, não lhe atribuía. Trata-se, para mim, do pecado capital, da maior prova de pequenez de espírito e de mesquinhez. O jovem moço demonstra, sobretudo, uma incapacidade de rir de si próprio apenas exibida por quem vive apaixonado por si mesmo, numa manifestação patética de narcisismo suicida, e uma infantilidade própria de quem não tem carácter nem elevação de espírito.
Ora este pulha (gosto muito da palavra ‘pulha’), basicamente, ofendeu-se com as piadas à sua (dele) pessoa nas crónicas do Zé Manel (o tal personagem taxista e benfiquista ferrenho) escritas pelo Ricardo Araújo Pereira e Miguel Góis (os brilhantes moços do Gato Fedorento) e que que normalmente versam sobre o ódio benfiquista que este destila, reagindo da forma mais infantil e básica que se pode imaginar: dizendo que estes não têm absolutamente piada nenhuma, o que, como toda a gente sabe, não é manifestamente verdade. Isto revela uma falta de fair-play evidenciada apenas por lagalhés sem personalidade, com mau carácter e com o sentido de humor de uma tábua de soalho.

No meio de tudo isto, há uma coisa que me faz confusão. Como é que um tipo que se vê todos os dias ao espelho de manhã e que vê um misto de um boxer depois de ir (10 vezes) contra uma parede e uma hemorróida gigante não se consegue rir de si próprio?