quarta-feira, julho 13, 2005

 

Não faz mal, limpa-se ao jornal

Até me podia dar ao trabalho de comentar ‘notícias’ de rolos de papel higiénico que passam por jornais, editados por um grupo que gosta muito de zelar pelos cus dos clientes, dado que põe nas bancas tanto o Record como o Correio da Manhã. Mas isso seria o mesmo que comentar ou tecer considerações sobre o produto intestinal de uma ida à casa de banho, pelo que me parece de gosto duvidoso (apesar de haver quem comente e teça considerações sobre o Sportem, por exemplo). É preciso perceber, no entanto, a extraordinária utilidade este tipo de pasquins sanitários para o campista selvagem prevenido. Na eventualidade de uma aflição intestinal inusitada, há que ter à mão o Record, o Correio da Manhã, o Jornal do Sportem ou a barba do Dias Ferreira.

Esclarecimento: este post vem a propósito da 'notícia' capa do Correio da Manhã, segundo o qual se estaria em processo de venda do nome do Estádio da Luz. Não é que esteja contra a eventual venda (porque, reparem, podemos sempre chamar ao Estádio o que quisermos, até porque o Estádio se chama, na verdade, Estádio do Sport Lisboa e Benfica) nem que isso não seja contemplado pelos responsáveis do Glorioso no futuro, mas o que lá vem escrito é rigorosamente mentira (acreditem) nesta altura, como Domingos Soares Oliveira já fez questão de frisar. Estas bestas que acham que são jornalistas trocaram o Centro de Estágios do Seixal (esse sim, em negociações para a venda do naming right do complexo) com o Estádio da Luz, apenas porque acham que fica bem na capa e porque vende jornais. Papel higiénico, é o que é.

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