terça-feira, julho 05, 2005

 

Os media a andar para trás

Escrutinando ainda as declarações do Presidente Honorário da Associação Nacional de Aviários, este diz que os portugueses, e principalmente os media, 'tentam andar para trás'.
E qual é o mal? É só para os caranguejos, não? Os media não podem? Só será perigoso se se tratar, por exemplo, de um elemento dos media como um operador de câmara que, no processo de marcha-atrás, tropece nos fios de electricidade e parta uma anca.
Ou se se tratar do venerando Rui Santos que, ao andar para trás sem as devidas precauções, tropece nos degraus do palanque da SIC e caia em cima do Dias Ferreira enquanto se baba, embrulhando-se nos cabos de electricidade e gerando um curto circuito que incendeie o cabelo do Rui Santos e a barba piolhosa do Dias Ferreira, o que, face à abundante matéria oleosa das duas alarvidades capilares, geraria um incêndio gigantesco. E se depois, em profusas labaredas, corressem os dois em busca de salvação e caíssem do topo do edifício dos estúdios, em cima do carro do Guilherme Aguiar, onde este estaria a ensinar uma moça de reputação duvidosa a tocar flauta. E se, com a queda, a flauta fosse amputada e tudo ardesse num glorioso inferno, que se estenderia até à estrada e apanharia em pleno trânsito o carro do Miguel Sabugo Tavares, em viagem para o Porto com o Porco da Costa, Reinaldo Teles e a Carolina Sógado, o que provocaria o despiste do carro em chamas para fora da estrada e na direcção de uma ravina de 50 metros que desembocasse numa ETAR, onde se afogariam todos num mar de dejectos. O Avô Cantigas, ao saber disto, ficaria tão chocado que lhe cairia a dentadura (e a parte esquerda da face), causando-lhe um traumatismo no pé esquerdo, sendo necessário deslocar-se ao hospital de ambulância com um condutor recentemente diagnosticado com narcolepsia. Este adormeceria em pleno trajecto e despistar-se-ia (depois de atropelar o João Braga e de este ficar pendurado no tubo de escape, arrastando-o durante 2 ou 3 Km) contra um restaurante de bichas histéricas, apanhando em cheio a mesa onde jantariam o José António Lima e o Bernardo Ribeiro com os seus dois namorados travestis. O restaurante irromperia em chamas e o José António Lima, carbonizado, berraria, ‘O Inferno!! O Inferno...’. Um empregado, benfiquista ferrenho, acrescentaria apenas, genialmente:’...da LUZ!’

Já no Além, seriam todos condenados a passar a eternidade, vestidos de Abelha Maia, a espancar o Avô Cantigas com bacalhaus gigantescos.

Não, esperem, isto não se qualificaria exactamente como ‘perigoso’. Qual é a palavra? Justiça. Isso, justiça divina.

|

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?