quinta-feira, outubro 27, 2005

 

Revista de Semana (ena, que título respeitável)

Bom. Vamos por partes, como dizia o estripador.

O Glorioso está bem e recomenda-se. Importante vitória contra o E. Amadora. Grande, grande Nelson. Grandes Anderson, Manuel Fernandes e Nuno Gomes. O jogo de ontem contra o Leixões foi uma vitória também importante, porque o Leixões, não é, de facto, uma equipa fácil e tem uma maior massa associativa do que, por exemplo, o Sportem, mas também porque foi útil para esclarecer alguns aspectos que necessitavam clarificação. A saber:

- O Carlitos é uma nulidade. Dá impressão de que valeria a pena acordá-lo antes de entrar em campo, porque parece que está a sonhar. Para nós, é mais um pesadelo. Vale a pena continuar a dar-lhe hipóteses? Não me parece;
- O Mantorras já não é o Mantorras. Agora é uma espécie de cartoon que passa 90 minutos a cair estupidamente em fora de jogo. Serve essencialmente para divertir o público. Proponho deixá-lo jogar sempre no máximo 15 minutos e sempre no fim, como no ano passado, em que nos valeu 12 pontos;
- O Simão é o maior;
- O Karyaka é muito bom;
- O Anderson é o melhor dos centrais;
- O Beto parece que ainda está confuso com o penteado que escolheu. Como, no fundo, acha estranho – como todos nós – ter cabeleira loura, tem crises de personalidade múltipla e não sabe de que lado está a jogar. Pelos passes que protagonizou ontem, parece-me que ontem estava claramente convencido que estava a jogar pelo Leixões. É elucidar o moço, porque até é bom jogador;
- Estavam cerca de 8.000 benfiquistas no Estádio do Bessa (como foi a RTP que disse, imagino que estivessem muitos mais). Mesmo assim, é mais do dobro dos que estavam a ver o filme ‘Os 11 intragáveis - Planeta dos Lagartos VII’ no Alvalixo. E não me venham com histórias (eram 15h, e tal, blá blá blá). Há 2 anos fui ver um Glorioso – Nacional para a Taça às 15h e estavam cerca de 25.000 pessoas no estádio;
- Um tal José Manuel Teixeira, que será administrador da SAD do Leixões, andou para lá ontem a adubar o relvado do Bessa no fim da primeira parte. Se compreendo, por um lado, que é benéfico para o relvado, por outro sabe-se que o excesso de merda prejudica os relvados naturais, pelo que acho que o árbitro foi amigo do ambiente ao expulsá-lo. Merecia, no mínimo, um prémio por parte das associações de jardinagem e uma menção honrosa do Ministério do Ambiente.

O Sportem, após a traumática saída (essencialmente, para o meio humorístico nacional) do MAUC e do Avô Cantigas, é agora treinado por uma figura que constitui uma bizarra mistura entre um extraterrestre e aquele monge atrasado mental do ‘Nome da Rosa’. Acho que vamos continuar a ter razões para sorrir, principalmente porque o Beto Cabeça de Piaçaba continua de pedra e cal na equipa e o Filipe Soares (Hic) Frango promete grandes tiradas emocionadas (dirão que é fácil, após 357 Whiskies – será, mas é preciso fígado).

Uma última nota para o boca de jarra do Cajuda. O Cajuda constitui aquele espécime raro que tem a garganta maior do que as moças dos filmes que dão no canal 18. Fala, fala, fala, fala e incha como um balão descontrolado sempre que ganha ou empata com um grande (mas acaba sempre por se engasgar mais tarde). Nunca há-de passar daquilo porque consegue falar mais que o Jorge Gabriel com 6 pilhas Duracell enfiadas no cu e ter uma boca maior que a Manuela Moura Guedes a abocanhar 20 pastéis de nata.
No Sábado espero que o Glorioso lhe espete na boca pelo menos quantos melões espetou no Co…Adriaanse.

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