segunda-feira, janeiro 30, 2006

 

Pela boca morre o frango


O Frango do Montijo, esse monumento ao frango sifiloso histérico, imbuído da mesma arrogância infeliz que tomou de assalto o canídeo do Sapa Pinto e o monge retardado mental que treina o Sportem, teceu (após o jogo) uma série de considerações ofensivas, deselegantes e rudes para com o Glorioso. Nada que não se esperasse, é o modus operandi da lagartagem. As poucas vezes que ganham incham como o Armando Gama com um ataque de gases. No entanto, mandaria a cautela e o bom senso que o referido moço tivesse contido a diarreia verbal e que açaimasse um tudo nada a absolutamente gratuita arrogância. A regra básica para a prática da arrogância é que tem de se ter substância para apoiar essa arrogância. Traduzido por miúdos: manda a lógica que não se seja arrogante quando não se vale um cagalhão mal cagado, porque mais cedo ou mais tarde ser-se-á ridicularizado.
Estamos a falar de um patego que será o maior passador deste lado do sistema solar, e que nos tem brindado com momentos de comédia absolutamente impagáveis na baliza da agremiação dos queques de camisolas engraçadas (vamos passar a tratá-los por AQCE: dá menos trabalho e soa como um trejeito de quem sente repulsa – Agh!). Uma espécie de Barishnikov quando salta às bolas altas, na medida em que – como o Barishnikov – as suas saídas não têm rigorosamente nada a ver com a bola.
Significa isto que acompanhar os jogos deste tropeço significará - isto é tão certo como o treinador da lagartagem pensar que dizer ‘fundamentalmente’ 250 vezes seguidas constitui um discurso elaborado - ver frangos de toda a maneira e feitio e saídas a bolas altas que poderão constituir momentos altos do burlesco.
Como tal, e como quem ri por último ri melhor (até porque, sendo o último, ecoa), cá estamos para seguir atentamente a carreira circense deste balde de esterco, e para nos divertirmos à grande com os desastres aviários semanais. E, no fim, vamo-nos rir. Muito.

Já agora, o referido Frango escusava de ter rapado a fartura capilar e desenhado patas de cão nos locais onde lhe serraram os cornos. Foi engraçado, é um facto (um frango com duas patas de cão na cabeça, assim de repente, invocou a imagem de um frango a ser sodomizado por um dobermann), mas não sei se os pais dele terão achado piada à homenagem.

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