quinta-feira, março 16, 2006

 

Ensaio sobre a Hipocrisia

Tenho-vos a dizer o seguinte.

O Benfica, no decurso desta época, está a ser ladroado de forma absolutamente atroz e como não havia memória desde os tempos áureos dos rebuçados, galões e viagens a paraísos tropicais. O Benfica tem sido prejudicado de forma tão aviltante quanto evidente, enquanto que outros têm sido beneficiados e embalados para campeonatos e taças pouco condizentes com o seu valor.
O Benfica, no ano passado, foi igualmente espoliado de forma espantosa no decurso da época e, ainda assim, contra tudo e contra todos - e contra uma hipócrita e asquerosa corrente de pensamento alimentada sobretudo pela lagartagem e pela imprensa verde, traduzida na teoria do ‘levados ao colo’ – conseguiu ser campeão. A luta foi de tal modo desigual que o ultrapassar de todos esses obstáculos e conluios resultou em festejos inigualáveis pela conquista. Na mobilização dos milhões e milhões de benfiquistas espalhados por esse mundo fora em prol de celebrações por um feito hercúleo. Não se comemorou um simples campeonato. Não. Comemorou-se uma vitória contra tudo e contra todos. Contra o cerco hipócrita e desonesto da nação antibenfiquista. Contra todas as injustiças e incontáveis manobras e expedientes no sentido de prejudicar e amordaçar o Glorioso. Contra o imenso murmúrio de má-vontade e de materialização do ‘mal’ contra uma entidade. Contra anos e anos de manobras criminosas no sentido de levar, isso sim, outros clubes ao colo. O Benfica quando ganha, não ganha só ao adversário directo: ganha a toda esta amálgama antibenfiquista, que espera - quais abutres famintos - pelos deslizes do Glorioso para vomitar o seu ódio e festejar a sua pequenez.

Veja-se a moral desta gente. No edifício onde trabalho, o indivíduo (e aqui uso indivíduo com alguma condescendência) que chefia a segurança (e com quem tento evitar conversas por uma questão de higiene – o fedor antibenfiquista que emana é equivalente ao de um esgoto aberto) e que normalmente está na entrada, ontem de manhã, comentava com outro antibenfiquista: ‘os ‘gajos’ depois dizem que a culpa é do árbitro – tiveram 90 minutos para marcar e não conseguiram.’ É preciso ter a moral de um balde de diarreia e a memória de uma bosta de um cavalo para ter a lata de proferir este tipo de considerações abjectas, quando no ano passado a lagartagem se queixou em praticamente todos os jogos de serem prejudicados pela arbitragem (ainda por cima sem qualquer tipo de razão na esmagadora maioria dos casos). Nessas alturas, a culpa nunca foi da equipa do Sportem. Não. Foi sempre dos árbitros. Curiosamente, a argumentação muda, de forma simétrica, quando se trata do Benfica (com uma pequena ‘grande’ diferença: o Benfica é, de facto, prejudicado, enquanto que o Sportem raramente o foi). São pequenos e desonestos.
É preciso ser de uma baixeza moral absolutamente inacreditável quando se acusa os outros de serem levados ao colo (sabendo perfeitamente que assim não é, mas de modo a diminuir a dignidade de vitórias que lhes doem muito mais do que as derrotas do seu próprio clube) quando os campeonatos que se conseguiram ganhar nos últimos tempos foram oferecidos e à custa de arbitragens vergonhosas e do conluio de vontades em lugares chave, que originaram, por exemplo, um campeonato ganho com 55 penalties inventados sobre um pateta chamado Jardel. É preciso ser de uma baixeza moral ultrajante quando se utiliza sistematicamente o argumento da culpa dos árbitros (ainda por cima, sem razão, o que é ainda mais revoltante) para as derrotas (mais que justas), mas se acusa de forma hipócrita e nojenta quem se queixa com razão de roubos descarados por parte de árbitros que são assumidos lagartos ou tripeiros.

A mesquinhez e a canalhice, no entanto, parecem compensar.
Este ano, ao Sportem está-lhe a ser oferecido um campeonato. Que façam bom proveito, se lhes cair bem o fel que o impregna e a mentira que o embrulha. Provavelmente até foi combinado com o FC Porco (este ganhas tu, para o ano fazemos as coisas para ganharmos nós – o que interessa é que os ‘lampiões’ não ganhem. E estejam descansados que foi tudo tratado na reunião do Porco da Costa com o Luís Guilherme e o Major: até ao fim da Liga, o Lucílio e o Costa vão ser nomeados para todos os jogos importantes).

Nós já temos 31 destes e 24 das outras, e todos ganhos dentro do campo, contra tudo e contra todos. É altura de deixar alguma coisa para os clubes mais pequenos. Estamos ocupados a medir forças contra as melhores equipas do Mundo - coisa que vocês nem sequer sonham o que é - na maior competição de clubes do planeta, em que já fomos à final 7 vezes (assim de repente não me lembro quantas vezes é que o Sportem lá chegou…ah, já me lembrei: nenhuma).
Tomem lá a esmola e vão mas é comprar camisolas decentes. E, já agora, tomem lá mais qualquer coisita para evitar o despejo do estádio para o mês que vem.

Se mais algum lagarto tiver a abjecta e inacreditável lata de mencionar o ‘levados ao colo’, vai ter a resposta que merece.
Haja noção do ridículo.
E, já agora, fiquem a saber isto. É preciso muito, muito mais, para nos desalentar. Nós somos do Benfica, o maior clube do Mundo. Nunca baixamos os braços e nunca – nunca (percebam isto) - viramos a cara à luta.


p.s. uma sugestão para todos os lagartos que compraram cachecóis do Liverpool (e foram muitos) e não sabem o que fazer com eles: enrolem-nos bem enroladinhos e enfiem-nos no cu.

p.s.2 uma sugestão para a prostituta do Quaresma, que manifestou o seu desejo que o Barcelona ganhe ao Glorioso: vai aprender a ler e a escrever (provavelmente terá que ser numa instituição especial). Pode ser que escapes a uma vida de tráfico de droga ou a vender o rabo quando se acabar a carreira futebolística.

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