quinta-feira, agosto 03, 2006

 

Jorge de Brito


O Benfica está de luto. E quando o Benfica está de luto, todos nós estamos.

Fica aqui a sincera homenagem a um homem que era, acima de tudo, um homem que amava o Benfica. Amava-o como poucos e, ao longo da sua ligação ao clube e enquanto Presidente, não tenho a mais pequenas das dúvidas que fez o melhor que soube e pôde (chegou a vender parte do seu património para comprar jogadores para o Benfica – Ricardo, Valdo e Mozer, como já Toni afirmou, só foram do Benfica porque ele para isso contribuiu).

Numa época de crescente profissionalização e racionalização dos clubes – como faz sentido que assim seja, de modo a permitir a sua sobrevivência no actual panorama desportivo – é bom que não se percam as referências que constroem a memória e dimensão afectiva de um clube, a gente que pela sua devoção e amor ao clube o construíram, no fundo. Porque, na verdade, é exactamente nesse amor e nessa devoção - nessa nobreza de alma - que reside a essência do Benfica.

p.s. num dos episódios paradigmáticos da lama em que o futebol português se encontra atolado há largos anos, recorde-se que Jorge de Brito (um homem gentil, cordial e educado), enquanto Presidente, foi barbaramente agredido no Estádio das Antas, juntamente com outras figuras históricas do Benfica, a mando do Porco da Costa – não se esqueçam nunca disto.

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