segunda-feira, outubro 09, 2006

 

Not dead yet

Não, não desapareci para o Tibete numa perspectiva de auto-reclusão para procurar a iluminação espiritual num qualquer recôndito mosteiro budista no meio das nuvens. Também não emigrei para o Alaska, para uma qualquer terreola reminiscente do Northern Exposure, para ganhar a vida a fazer compotas e álcool destilado em casa.
Não (apesar de, agora que penso nisso, talvez não ser má ideia).
O relativo (ou mesmo absoluto) deserto de textos aqui na casa da Águia deve-se a um efeito combinado de período de férias com o que passei a chamar o vírus SECA (Síndroma do Engenheiro Chato e Amorfo). O vírus do Engenheiro, como também é chamado, é particularmente contagioso e anestesia os benfiquistas, tornando-os indiferentes. Como efeito secundário (que me afecta particularmente), tem a irritante peculiaridade de fazer com que virtualmente qualquer aspecto da vida do Benfica perca o potencial humorístico (muito sinceramente, não consigo achar piada nenhuma ao que se passa).
Como tal, não tendo nada de interessante para escrever e não me ocorrendo nada de particularmente engraçado sobre o momento desportivo actual do Glorioso, prefiro não escrever nada.
Se os jornais desportivos seguissem o mesmo tipo de raciocínio de escrever apenas quando têm algo de interessante para dizer, passavam a ser semestrais.

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